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COVID-19, dia 5 de Abril (após um dia de espera de mais números). Autor: Carlos Antunes

Seria muito bom se os dados de novos casos Covid-19 confirmados seguissem esta tendência que adquiriu nos últimos dias. Seria sinal que estaríamos neste momento a passar pelo pico, definido por este método entre 1 e 8 de Abril, com a tendência média de crescimento de casos acumulados agora nos 14%, estando a taxa diária há 4 dias abaixo dos 10%. Contudo, temos de manter a prudência e a paciência de espera. Porquê? Porque tal como aconteceu com a China a 12 de Fevereiro, aconteceu agora com a França. Até há 3 dias atrás a França estava nos 59 mil casos, com uma média de 5 mil por dia, e no dia 3 passou a ter 89953 casos com um aumento de 23 mil casos (39%, quando a taxa média estava nos 12%).

É uma situação que já ocorreu com vários países (por exemplo, a Itália, o Reino Unido), embora de menor dimensão. O que se pensa que acontece nesta fase, ao fim de 30 40 dias, é que a rede nacional de diagnóstico de casos confirmados, após um período de ter esgotados a sua capacidade e de estar a trabalhar no limite, passa a ter a sua capacidade aumentada e a possibilidade de realizar 2x ou 3x mais teste por dia (com outros tipos de diagnóstico, por exemplo o TAC torácico). Quando isso acontece, aumenta significativamente o número de novos caso, muito acima da média ou da tendência do período anterior.

Assumindo estes números que temos, pois os possíveis infectados e assimtomáticos (que segundo os epidemiologistas serão muitos mais) não os conseguimos para já rastrear, estaremos sobre o pico desta primeira vaga de contágio da Covid-19.

Continuamos a apresentar maior percentagem de infectados do género feminino (56.2%), mas maior letalidade do género masculino (57.9). Sendo que 86.8% de óbitos ocorrem com pessoas com mais de 70 anos. Apenas 13.2% com menos de 70 anos. A evolução do número de internados mantém-se estável nos 10.2% do número acumulado de infectados activos (não recuperados), bem como o número de internados na UCI nos 2.4%.

Autor: Carlos Antunes.

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