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FAAD chega a entendimento com a ARS Centro

… prevendo-se mexidas ao nível da atividade cirúrgica, em particular no que respeita ao território de influência do Hospital da FAAD.

É de maior tranquilidade o ambiente que, por esta altura, se vive na Fundação Aurélio Amaro Diniz (FAAD). Depois da ameaça de redução de 20 por cento na atividade do hospital da FADD imposta pela Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro, ambas as estruturas chegaram ao que o presidente do Conselho de Administração da FAAD considera de “primeiro entendimento”.

Álvaro Herdade refere-se em particular à vitória conseguida pelo CA da FAAD, que desde o início fez ‘finca pé’ no que aos meios auxiliares de diagnóstico e medicina de reabilitação diz respeito, não aceitando que, “em benefício dos privados”, os mesmos integrassem o pacote de serviços a cortar.

“Deram razão àquilo que pretendíamos”, refere o responsável ao correiodabeiraserra.com, contando que o corte de 20 por cento anunciado pela ARS Centro fica sem efeito em 2012, não tendo por isso qualquer implicação na atividade cirúrgica até ao final do ano. “Chegámos a acordo para 2012 e preparamos o ano de 2013”, informa o presidente do CA da FAAD, prevendo que no próximo ano, o hospital não consiga escapar aos cortes desejados pela Administração Regional de Saúde.

Uma situação que, garante Álvaro Herdade a este diário digital, não irá colocar em causa a qualidade do serviço prestado pelo hospital – “somos um hospital de referência na região”, nota – mas que conduzirá a uma reorganização no que à atividade cirúrgica diz respeito.

Em causa poderá estar uma delimitação de território, com vista a diminuir o número de utentes que procuram o hospital da FAAD para cirurgia. “Não podemos ter uma fatia tão grande na região”, refere Álvaro Herdade, notando que o processo não está ainda fechado, sendo por esta altura objeto de estudo por parte da FAAD e da ARS Centro.

Atividade cirúrgica retoma em meados de novembro

Numa altura em que a ARS Centro fala de cortes no valor contratualizado com o hospital de Oliveira do Hospital, a Fundação Aurélio Amaro Diniz não desiste de prestar o melhor serviço aos seus utentes.

Obrigando à interrupção da atividade cirúrgica, o Conselho de Administração partiu para a requalificação do bloco operatório do Hospital. Em causa estão arranjos no elevador, tubagens de água, estrutura e substituição das antigas portas de madeira por portas de inox.

Trabalhos que, segundo Herdade, deverão estar concluídos em meados do próximo mês de Novembro. Na mesma data, o responsável, conta retomar a atividade no bloco operatório, onde a lista de espera para cirurgias, neste momento, se situa nos dois meses.

Uma média que Herdade espera continuar a manter, assegurando “nunca ultrapassar os seis meses”. “É ponto assente”, afiança.

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