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O Movimento de Apoio à Concretização dos Itinerários da Serra da Estrela (MAIS) está a mobilizar a população dos concelhos da Serra da Estrela para aquele que é já designado por “1º Grande Encontro do MAIS”.
Marcado para as 21h30 de 18 de março, no auditório da Casa Municipal da Cultura de Seia, o encontro destina-se à preparação de ações de reivindicação para a execução dos traçados – IC6, 7 e 37 – que devem servir esta região.
Decidido em fazer eco do descontentamento que grassa entre as populações da Serra da Estrela, o MAIS apela à participação de “gente convicta, determinada e lutadora”.
“É um caminho difícil e duro, mas para nós beirões e serranos isso faz parte da nossa vida”, admite o movimento no blogue que criou para defender a construção dos Itinerários da Serra da Estrela, que englobam um conjunto de 128 quilómetros de novas estradas, com um custo estimado de 500 milhões de euros.
“Estas novas vias criarão uma nova realidade de acessibilidades, aproximando Coimbra, Viseu, Covilhã, Guarda, Seia, Oliveira do Hospital, Gouveia, Nelas e todos os territórios na área de influência destas cidades”, sustenta aquele movimento, esclarecendo que os traçados em questão servirão uma população residente de aproximadamente 500 mil habitantes.
Ainda que não deixe de questionar a existência de recursos para concretização daqueles projetos, o MAIS rapidamente faz cair quaisquer dúvidas ao verificar os custos previstos para o TGV e aeroporto de Alcochete. “São investimentos que somados têm um custo quase 30 vezes superior ao que custarão os nossos ICs”, adianta o movimento, verificando que o dinheiro “não é o principal entrave à concretização deste investimento”. Para o MAIS, “os governos têm desviado o olhar da importância da questão”.
