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Protecção Civil prevê dia complicado para controlar incêndio na Serra da Estrela

As autoridades da Protecção Civil prevêem um dia complicado para tentar controlar o incêndio na Serra da Estrela que deflagrou no dia 6 de Agosto e que sofreu um reacendimento na noite de ontem, “Vai ser um dia e uma noite de trabalho, para conseguir dar o incêndio como estabilizado”, disse o comandante nacional de Emergência e Protecção Civil, reconhecendo que este incêndio obrigou à evacuação de 45 pessoas das suas casas e deixou danificadas duas residências, uma de primeira habitação e outra de segunda habitação, na freguesia de Vale Formoso, no concelho da Covilhã..

André Fernandes sublinhou ainda que na noite anterior não houve um “reacendimento”, mas sim “três ignições em simultâneo”, não querendo comentar sobre as sugestões de que terá havido mão criminosa. “As causas destas novas ignições irão ser depois apuradas”, garante.

Ainda assim, o comandante sublinha que, depois de uma noite “muito complicada”, foi garantida “a integridade física dos bombeiros e dos civis e conseguiu-se reduzir o potencial de área ardida”. Além disso, a noite permitiu que fossem criadas faixas de contenção e aproveitados terrenos agrícolas para “conseguir estabilizar a progressão do incêndio”.

“É um incêndio que tem uma área já considerável, extensa, portanto, temos de garantir que haja meios no terreno que vão validando as necessidades da operação. À medida que diferentes frentes são dominadas, estas entram em fase de rescaldo e é importante garantir que o rescaldo esteja bem feito e que o incêndio fique estabilizado. Não é um incêndio que fique mais perigoso, é complexo na sua generalidade, é mais difícil de combater e é necessário garantir um maior acompanhamento, que foi aquilo que foi feito”, explica a autoridade.

Para esta terça-feira, as condições meteorológicas previstas (e que já se começam a confirmar) “mantêm-se desfavoráveis às operações de combate, nomeadamente com vento forte e humidade relativa do ar baixa”.

Segundo os dados apontados pela Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC), estão mobilizados no terreno mais de 1.100 operacionais, com 21 grupos de reforço dos corpos de bombeiros e operacionais de uma série de outros operacionais, além de 331 meios terrestres e 13 meios aéreos.

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