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Terceira fase de acesso ao ensino superior rendeu um aluno à ESTGOH

São apenas 36 os novos alunos colocados na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital. Na terceira fase de acesso ao ensino superior só um aluno foi colocado.

Nunca os números relativos aos alunos colocados na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital foram tão aflitivos. Depois de na primeira fase do concurso nacional de acesso ter conseguido atrair 23 alunos e de na segunda só ter colocado 12 jovens estudantes, a ESTGOH fechou a 3ª fase com um único aluno colocado no curso de Engenharia Informática.

No total, de um conjunto de 101 vagas colocadas a concurso, foram 36 os alunos colocados na escola afeta ao Instituto Politécnico de Coimbra, com o curso de Administração e Finanças a revelar-se o mais atrativo, conseguindo atrair 29 alunos. Engenharia Informática ficou em segundo lugar com cinco novos alunos. A figurar pela primeira vez na oferta formativa da ESTGOH, o curso de Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território esteve longe de satisfazer as expectativas da escola já que apenas colocou dois alunos na 1ª fase do concurso nacional. Na 2ª e 3ª fases a nova licenciatura não atraiu qualquer aluno.

Em causa está o pior resultado da ESTGOH no que à admissão de novos alunos diz respeito. Uma realidade que decorre de um processo turbulento para o qual contribuiu o encerramento da licenciatura de Engenharia Civil em 2011, a ameaça de extinção da escola no mesmo ano e a atribuição de vagas zero à licenciatura de Administração e Marketing já no corrente ano. O resultado não foge contudo àquilo que foi o panorama nacional e que ficou marcado pela redução significativa do preenchimento de vagas. No que à 3ª fase diz respeito, os números apontam para uma diminuição de mais de dois mil alunos colocados comparativamente com o que se verificou em 2012. Note-se que na ESTGOH, em 2012, foram colocados 7 alunos na 3ª fase do concurso nacional de acesso, mais seis do que este ano.

O correiodabeiraserra.com tentou obter junto do presidente da ESTGOH, um comentário aos resultados do concurso nacional de acesso, mas Carlos Veiga tem estado incontactável.

Porém, em recentes declarações ao Diário de Coimbra, o responsável pela escola oliveirense referiu que a situação deve merecer uma ampla reflexão que ultrapassa Oliveira do Hospital. Em concreto, Carlos Veiga alerta para o facto de o número de vagas ser superior à procura e para a opção de muitos alunos que concluem o 12.º ano e não se candidatam ou não estão em condições se de candidatar ao ensino superior. “Praticamente metade”, especifica o responsável.

Sobre o curso de Desenvolvimento Regional e Ordenamento do Território, introduzido este ano, e que captou apenas dois candidatos, Carlos Veiga explicou que “foi o curso que teve maior procura nos outros regimes”, nomeadamente “maiores de 23 anos”, reunindo meia dúzia de alunos. Do mesmo modo garantiu que não há dúvidas quanto ao seu funcionamento. Trata-se de “um compromisso que assumimos com o território”, referiu, notando que relativamente aos outros dois cursos, de Engenharia Informática e Administração e Finanças, “cumpriram-se os ratios” e não há questões a levantar.

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