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PSD e CDS apresentam coligação autárquica que pretende “preparar um futuro promissor para o concelho de Oliveira do Hospital”

O PSD e o CDS/PP apresentaram ontem formalmente a coligação entre os dois partidos que irá concorrer às próximas autárquicas a todos os órgãos no concelho de Oliveira do Hospital, desde a presidência da Câmara Municipal, que terá como figura principal Francisco Rodrigues, passando pela Assembleia Municipal e a totalidade das freguesias. “É um acordo que assenta numa  forte estrutura de princípios democráticos e de valores que são comuns a ambos os partidos”, referiu o líder da concelhia social democrata, João Brito, que tinha ao seu lado João Duarte, responsável pelo Partido Popular.

Os elementos da aliança, que se deverá apresentar com o título “Unidos para construir o futuro”, explicaram que fazem um balanço muito negativo dos últimos três mandatos de gestão socialista e que está na altura de mudar. “Temos uma visão para” Oliveira do Hospital “que rejeita as soluções deste passado recente”, dizem referindo que têm “uma ambição que quer tornar o concelho mais forte e mais desenvolvido”. “Mais preparado para os desafios dos novos tempos, mais sincronizado com as soluções que geram mais emprego, mais riqueza, mais bem-estar social e mais qualidade de vida”, sublinharam. Lembram ainda que em dez anos o concelho perdeu dois mil habitantes, ou seja, dez por cento da sua população. “É isso que queremos inverter e temos condições para isso”, enfatiza João Duarte.

O PSD e o CDS asseguram que pretendem ser os protagonistas da mudança. “Queremos implementar um novo paradigma de desenvolvimento para o tecido empresarial e económico do concelho, que valorize e apoie os empresários existentes e os postos de trabalho que deles dependem, mas que se projecte para novas tipologias de negócios, com maior incorporação  tecnológica e com capacidade de fixação e de atracção de mão-de-obra mais qualificada e de quadros técnicos altamente preparados para acrescentar valor às empresas”, afirmam. “O nosso principal desígnio é o de preparar um futuro promissor para o Concelho de Oliveira do  Hospital e para todas as suas pessoas, comunidades e instituições”, sublinham.

Os elementos da coligação consideram ainda que a Câmara Municipal não realizou, ao longo de uma dúzia de anos, obras estruturantes, acabando por gastar dinheiro naquilo que qualificam “de despesismo em eventos megalómanos”. “E não se pode queixar das condições económicas, porque os números não mentem e as receitas do  Estado, ao contrário do que foi afirmado de forma enganosa tantas vezes, cresceram, e muito, nestes últimos anos”, referem. E criticarem os actuais responsáveis autárquicos pelo facto de que “as apostas em termos de investimento não privilegiaram em devido tempo a criação de novas áreas de localização empresarial e a capacidade de captação de investimento externo”. Acusando-os mesmo de “enorme incompetência na gestão
deste dossier”, apontando como exemplo a “ampliação da Zona Industrial, que se encontra parada há meses”.

Consideram que o aumento do recurso a empréstimos bancários por parte da autarquia é também preocupante. “Principalmente quando vemos o destino dado a  tanto dinheiro. Mais despesa corrente, mais despesas com pessoal, mais satisfação de clientelas, mais despesismo em eventos megalómanos, como a última EXPOH onde foram gastos 200 mil  euros, ou tantos outros exemplos, cujo efeito multiplicador na economia local é muito duvidoso”, frisam, antes de criticarem também a forma como foi gerida os apoios na crise dos incêndios de 2017 ou da COVID-19.

“De facto, houve uma enorme solidariedade de pessoas e instituições, houve a  intervenção dos poderes públicos nacionais e até comunitários, que permitiram cobrir a 100 por cento os  prejuízos municipais em quase dois milhões de euros, que permitiram apoiar as famílias e as  empresas de forma muito substancial, mas onde a actuação da câmara municipal não ficou isenta  de referências negativas em alguns episódios, de que lembramos apenas o caso da distribuição dos  tractores agrícolas”, frisaram.

E lamentaram que o IC6 esteja mais uma vez a servir “arma de arremesso político contra os adversários e de promessas que só desonram quem as fez”. Acrescentam ainda, como está a acontecer novamente [numa alusão à recente publicação do concurso para a elaboração do projecto de execução daquela via], esta obra para o PS nunca tenha ido “além de “uma promessa usada em calendários eleitorais mais convenientes”.

 

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