… reforça a ligação ao território e ao tecido económico.
Pertencem ao território da Beira Serra e outros concelhos e figuram na base de promotores associados da Adeptoliva. Tratam-se de 19 empresas e outras entidades que aceitaram ser parceiras e aliadas do ensino profissional que é ministrado no território da Beira Serra sob a égide da Adeptoliva – Associação para o Desenvolvimento do Ensino Profissional.
Em causa está mais uma etapa da estratégia que vem sendo dinamizada pela atual direção da escola, de reforçar o papel da Eptoliva no território da Beira Serra e proporcionar uma maior adaptação da formação àquilo que são as necessidades sentidas pelo setor empresarial da região.
“Uma associação deste tipo tem que funcionar ligada aos protagonistas da economia da região”, explicou ontem o presidente da Adeptoliva na sessão de admissão de novos promotores realizada em Tábua, referindo que o caminho é o de dar continuidade a uma estratégia que herdou da anterior direção da escola, mas que exige permanente adequação porque, a cada momento, “surgem novos protagonistas e novas empresas”.
“Tudo isto levou à necessidade de alargar esta ligação às entidades do território”, informou Artur Abreu, revelando a preocupação tida pela Adeptoliva em convidar para o seu seio “empresas amigas” da Eptoliva e as que dêem mais garantias de qualidade e profissionalismo, porque “uma formação de qualidade implica que os estágios sejam feitos em empresas de qualidade, com credibilidade e com profissionais rigorosos”.
Empresas que proporcionam “conforto” à Eptoliva pelo conhecimento que conseguem assegurar e que levam o presidente da Adeptoliva a antever um futuro de ganhos para o ensino profissional de Oliveira do Hospital e Tábua. “Tenho noção de que receberemos mais, do que poderemos dar aos novos parceiros”, sublinhou Artur Abreu, clarificando que o processo de admissão de novos promotores não se encontra encerrado e “outros continuarão a integrar a Eptoliva”.
Satisfeito pela “qualidade” dos novos promotores da Adeptoliva, o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital valorizou também o caminho que tem sido seguido pela Eptoliva de adequação da formação às necessidades do tecido empresarial da região, com o objetivo claro de potenciar o desenvolvimento de concelhos como Oliveira do Hospital e Tábua. Uma matéria com a qual José Carlos Alexandrino se revelou apreensivo, tendo em conta a conjuntura económica e as políticas que têm vindo a ser seguidas pelo governo.
“Todos queremos desenvolvimento empresarial, mas é preciso que as pessoas com responsabilidades políticas sejam capazes de criar condições de desenvolvimento económico”, referiu o autarca oliveirense, que tem a registar a capacidade de resistência dos empresários locais que são “pessoas de valor” e que “não têm concorrido no mesmo pé de igualdade por causa das vias de comunicação”.
“Não temos grandes grupos económicos, temos gente empreendedora que luta para que as empresas tenham sucesso”, continuou José Carlos Alexandrino, mostrando-se preocupado com a asfixia provocada pelos impostos e que obriga os empresários a recorrerem às poupanças que “tinham guardado para a velhice” para fazer face àquelas obrigações. “É preciso uma nova mentalidade de governantes”, alerta o presidente, certo de que o concelho dá os passos certos no que respeito ao desenvolvimento do tecido empresarial e para o qual Eptoliva dá contributo importante.
Mais valias que, entende o presidente, podem ser ampliadas, por via de uma maior e mais eficaz ligação da Epotliva à Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital e à BLC3. Para Alexandrino é igualmente fundamental o trabalho de proximidade e de parceria que tem havido entre os municípios promotores da Adeptoliva.
Um posicionamento partilhado pelo presidente da Câmara Municipal de Tábua, Mário Loureiro, que deixou reforçado o interesse de o município continuar ligado ao ensino profissional, com o objetivo claro de “promover o concelho e a região.