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A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Oliveira do Hospital vai continuar a ser gerida por uma administração provisória. De acordo com informação apurada pelo correiodabeiraserra.com, a Caixa Central de Crédito Agrícola decidiu renovar, por mais um ano, o mandato que desde finais de fevereiro de 2010, está a ser exercido por Armando Lopes e Jorge Machado.
O processo de intervenção da CCAM de Oliveira do Hospital resultou do conturbado ato eleitoral realizado em 26 fevereiro do ano passado e que opôs os, até então, dois homens fortes daquela instituição bancária.
Apesar de Carlos Oliveira ter ganho as eleições com 497 votos, contra os 417 obtidos pelo adversário Carlos Vieira Mendes, o pedido de intervenção efetuado pelo então presidente da direção da instituição, no período que antecedeu as eleições, acabou por surtir efeito e o resultado eleitoral não teve aplicação prática.
Ainda que à revelia de alguns sócios que dizem desconhecer os reais motivos que estiveram na base do pedido de intervenção, a gestão da CCAM de Oliveira do Hospital foi entregue a uma administração provisória, exercida por Armando Lopes e Jorge Machado.
Já em março deste ano, a dupla de administradores apresentou o relatório e contas do exercício de 2010, onde deu como certo um prejuízo de 963 mil Euros e o pedido de demissão de 41 sócios.
Empenhada em contornar aquele que é entendido como um dos piores exercícios financeiros da CCAM, a administração provisória terminou o primeiro de trimestre de 2011 com um lucro de 134 893 Euros, resultante da diminuição de cerca de 300 mil euros de provisões.
O primeiro balanço do ano, disponível no site do Crédito Agrícola, dá ainda conta de um decréscimo de perto de dois milhões de euros em depósitos e a manutenção do crédito concedido na ordem dos 34 milhões e 200 mil euros.
