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António Lopes manifesta indignação à RBN por não ser incluído nas entrevistas aos candidatos à autarquia oliveirense

O ex-presidente da Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital manifestou hoje a sua indignação aos responsáveis da Rádio Boa Nova (RBN) por não ter sido incluído nas entrevistas que aquela emissora planeou com os candidatos à liderança da autarquia. António Lopes alega que foi o primeiro a anunciar a candidatura, em plena Assembleia Municipal, e que ainda ninguém lhe ouviu dizer o contrário. Logo, conta, deveria ter sido convidado pela rádio.

“Mas eu já fui excluído das candidaturas? Não fui o primeiro a anunciar? Sou conhecido como um desistente? Há melhor local para anunciar a candidatura que o Salão Nobre? Já alguma vez disse que não sou candidato? Afinal, fui o presidente de Assembleia Municipal mais votado de sempre. Será que os oliveirenses se enganaram?”, questiona António Lopes que diz ter todo o direito de estar a par dos candidatos do CDS/PP, PSD e do actual presidente da autarquia. “É essa a democracia deles? Eles estavam lá! Se não for candidato a decisão é minha. Não deles”, prosseguiu.

Sublinhando que não tem problemas em arranjar listas, António Lopes deixa no ar a ideia de que tem estado a trabalhar no caso. “Não se preocupem. Na hora vão aparecer. Para alguma coisa servem as redes sociais já que perseguem quem toma um café comigo. Que não se enervem que para arranjar uma solução ganhadora quaisquer quinze dias chegam”, frisa.

O presidente da Assembleia Municipal eleito nas últimas autárquicas e depois destituído, num processo que ainda corre nos tribunais, explicou ao CBS que o projecto pelo qual se bateu nas eleições não foi cumprido. “Não foi implementado e não sou de deixar as coisas a meio…”, disse antes de deixar várias criticas ao comportamento de José Carlos Alexandrino, aludindo aos recentes anúncios, entre outros, de que António Costa vinha em Março, o que não aconteceu, bem como o facto de não ter cumprido a promessa de anunciar a decisão de se recandidatar ou não a 1 de Abril e de não se ter mostrado disponível para comparecer na entrevista que estava agendada naquela rádio para hoje às 12h00.

“Depois de tanto fogacho e tanta mentira, finalmente caiu nele, sabendo que já ninguém o leva a sério. É narcisismo puro. O poder pelo poder. Não pode passar a vida a clamar independência e depois pedir apoio nas horas que precisa. Pelo menos duas vezes agiu politicamente de forma muito grave e o PS avisou-o de que ‘com amigos assim não precisam de inimigos’. Se ele acha que isto é a feijões teve a resposta. E avisaram-no oito vezes. Era o que faltava um partido estar refém de um presidente de Câmara de vinte mil habitantes… o ego mata-o”, rematou.

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