A vogal da direcção da Sociedade Recreativa Ervedalense (SER) assinou um requerimento a solicitar à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital um subsídio no valor de 24.429,32 euros para encerrar o processo de requalificação do Teatro daquela instituição. Mas Liliana dos Santos Cid, que é também secretária do presidente da autarquia, José Carlos Alexandrino, não deu conhecimento à direcção da SRE e não teria poderes para assinar o documento em nome dos membros que comandam os destinos daquela instituição de Ervedal da Beira. O documento, porém, foi aprovado na última reunião de Câmara, incluindo com o voto favorável do vereador do PSD João Brito. Liliana dos Santos recusou-se a tecer qualquer comentário sobre este assunto.
Contactado pelo CBS, o presidente da Sociedade Recreativa Ervedalense, João Paulo Albuquerque, também optou por não falar sobre o assunto, remetendo qualquer esclarecimento para uma breve nota que publicou no espaço de comentários deste jornal. Nessa nota, João Paulo Albuquerque refere que “tal como o presidente, a restante equipa da Direcção da SRE nada teve a ver com estas decisões tomadas pela autarquia, a qual adiou um mês a entrega deste subsídio, que já há muito estava datado”, começa por dizer.
No breve comunicado, o presidente da SRE explica ainda que já recebeu justificações da “vogal” e adianta que esta actuou “somente em benefício da SRE e que, dentro das suas possibilidades, trabalha para que os processos não emperrem”, mas refere também que esta não cumpriu um requisito fundamental. “Faltou-lhe, porém, tal como à autarquia, informar de imediato a SRE das decisões que tomaram ou pretendiam tomar, pois conhecem todos os nossos contactos que estão disponíveis 24 horas por dia”, frisa, rematando que quanto à legalidade, ou falta desta, não lhe cabe ajuizar. Explica ainda que a direcção irá dar conta de todas as suas acções no local próprio que é a Reunião da Assembleia na sede da SRE.