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Câmara Municipal de Oliveira do Hospital cobra dois mil euros de água a casa desabitada na aldeia de Andorinha

CM Oliveira Hospital beneficia de redução de 39 por cento na tarifa do saneamento e recebe retroactivos até 2010

Os municípios que integram o sistema multimunicipal das Águas do Zêzere e Côa chegaram a um acordo com aquela empresa que permitiu reduzir a tarifa de saneamento na ordem dos 39 por cento, baixando o metro cúbico de 76 para 54 cêntimos, com efeitos retroactivos a 2010. Um acordo que irá beneficiar os municípios, incluindo Oliveira do Hospital, num montante de cerca de 20 milhões de euros. O pacto foi formalizado na terça-feira e pretende compensar os municípios de parte dos prejuízos causados pelo facto da Covilhã ter ficado fora do sistema, o que alterou os pressupostos iniciais e agravou a factura paga pelos restantes concelhos.

O CBS tentou saber junto da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital qual o montante que a autarquia irá arrecadar com este acordo e se a baixa dos preços se irá reflectir na factura aplicada aos munícipes. Até ao momento, não chegou qualquer resposta. A autarquia liderada por José Carlos Alexandrino também não explicou quais as despesas e as receitas da autarquia neste momento no que respeita água, esgotos e resíduos sólidos e quais as que resultarão deste novo preçário.

“Trata-se de fazer justiça a uma questão relacionada com o desequilíbrio gerado pela saída da Covilhã. Este acordo vem dar razão aos municípios. Sempre disseram que o sistema ficou desequilibrado com a saída da Covilhã e que deveria ser reformulado”, explicou o presidente da Câmara Municipal do Fundão, Paulo Fernandes, em declarações ao Jornal do Fundão. Só esta autarquia estima-se que venha a poupar cerca de dois milhões, dos 15 milhões euros reclamados pelas Águas do Zêzere e Côa. A esta poupança poderá ainda vir a somar-se a de um outro acordo que permitirá aos municípios pagar, em termos de saneamento, apenas o equivalente a 70 por cento da água comprada, evitando assim o pagamento das águas pluviais que também chegam à ETAR.

O eleito António Lopes, que nos últimos tempos tem afirmado que a autarquia oliveirense já está a cobrar aos munícipes 300 mil euros a mais que o necessário, disse ao CBS esperar que este acordo se venha a reflectir na factura apresentada aos consumidores. “Os preços têm de ser revistos para que não sejam uma despesa para a autarquia, mas que não sejam também uma fonte de receita. Os preços devem ser adequados à luz deste novo acordo. No actual contexto, já estavam a ser cobrados 300 mil euros a mais e ninguém me desmentiu os números. Agora, os custos sofrem uma nova baixa que tem necessariamente de se reflectir na factura apresentada aos munícipes, nem que seja através de créditos faseados”, sublinhou o anterior presidente da Assembleia Municipal oliveirense, explicando que os munícipes devem pagar estes serviços ao preço de custo.

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