Na última assembleia municipal de Oliveira do Hospital, dia 25, o deputado municipal dos independentes, que também preside à associação florestal Caule, alertou o executivo camarário para a dimensão do problema.
“No prazo de oito anos o Nemátodo vai dizimar 89 a 90 por cento do pinhal adulto deste concelho”, advertiu José Vasco de Campos.
Para aquele engenheiro florestal a praga do Nemátodo vai ter um “impacto grave na paisagem”, e é previsível que os proprietários rurais, face à morte do pinheiro bravo, comecem a plantar outras árvores de crescimento rápido, como o eucalipto, por exemplo, que já ocupa uma área substancial da mancha florestal da região.
Alegando que o problema “é impossível de resolver, mas pode ser atenuado”, Vasco de Campos desafiou o chefe do executivo oliveirense a discutir a problemática da doença com os responsáveis governamentais do setor.
Para o presidente da Câmara é estranho que a situação se mantenha como dantes, uma vez que houve “muitos milhões de euros que o governo deu para resolver este problema”.
José Carlos Alexandrino também se mostrou crítico quanto ao funcionamento de algumas zonas de intervenção florestal (ZIF) porque e deu o exemplo da ZIF da Cordinha. “Não vejo que haja nenhuma melhoria”, observou.
As perguntas e respostas sobre o Nemátodo
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico