Home - Região - Oliveira do Hospital - “É urgente trocar este paradigma de definhamento do concelho”

“É urgente trocar este paradigma de definhamento do concelho”

João Paulo Albuquerque foi o primeiro a assumir-se como candidato à Câmara de Oliveira do Hospital, defendendo as cores do PSD, e promete lutar para retirar a presidência ao actual líder da autarquia eleito pelo PS, José Carlos Alexandrino, que acusa de ser um dos grandes responsáveis pelo definhamento que, em sua opinião, está a ocorrer no concelho.Em princípio, a candidatura conta com o apoio de dois elementos sociais-democratas de peso como José Carlos Mendes e Mário Alves que se encontravam de alguma forma desavindos e também de António Lopes, outro nome significativo e um dos mais críticos da actual gestão socialista da autarquia. Acusando a gerência dos socialistas de não ter um rumo estruturante, João Paulo Albuquerque, um engenheiro mecânico, de 47 anos, com um mestrado em metalurgia obtido na Universidade de Leeds, em Inglaterra, assegura que a sua prioridade é resolver o problema das pessoas e combater a desertificação com políticas pensadas e bem definidas. “Temos que promover o tecido industrial, ajudar e apoiar a criação de pequenas indústrias, de cariz familiar. No sector agrícola e pecuário ajudar e acompanhar a criação de pequenas explorações”, conta em entrevista ao CBS, onde critica a actual política do município assente em festas que “apenas servem para promover a imagem de José Carlos Alexandrino e nada de bom trazem ao concelho”.

CBS – Foi o primeiro a anunciar a candidatura à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital. O que é que o leva a enfrentar este desafio?

João Paulo Pombo Albuquerque – Fui o primeiro e, por enquanto, o único. Como já tive oportunidade de referir, a questão principal foi o interesse que os meus filhos manifestaram em sair para outra região. O que é natural, pois Oliveira do Hospital atrofia o crescimento dos jovens e desencoraja a sua opção para cá residirem, trabalharem e, por aqui, formarem os seus lares. É urgente trocar este paradigma de definhamento por um modelo mais capaz que, para além de cativar os jovens, lhes garanta oportunidades de sucesso e de bem-estar.
A epígrafe que se aplica aos jovens é o mote para a maioria da população que sofre da mesma enfermidade. É muito difícil para os Oliveirenses de hoje, acreditarem num futuro risonho. E esta impossibilidade de sonhar uma vida melhor contribui também para a decadência social, profissional e politica desta comunidade.

Há quem diga que não foi a primeira escolha do partido. Isso tem algum fundo de verdade?

Penso que sim. Li aqui a entrevista que fez ao Engº João Brito, presidente da CPS (Comissão Política de Secção), onde consta que os “consagrados” foram auscultados, e que nenhum mostrou interesse em ser candidato. Constatei essa realidade posteriormente ao conversar com algumas pessoas que delinearam e desenvolveram este projecto. No entanto, acho perfeitamente natural esta situação acontecer. Os ingleses têm uma expressão: “First things first”, querendo dizer, que as coisas devem ser feitas sequencialmente pelo seu grau de importância. É uma realidade inquestionável, que dentro do partido há várias pessoas, politica e partidariamente mais importantes do que eu, não só pelos cargos que ocuparam, mas também por todo o seu passado de entrega ao partido e às causas partidárias. E estas pessoas teriam clara e inequivocamente que ser ouvidas antes de mim. No entanto, a escolha recaiu sobre a minha pessoa. Terei toda a honra e prazer em defender elevada e responsavelmente esta candidatura de modo que os sociais-democratas voltem a tomar as rédeas do concelho para que juntamente com as nossas gentes, construamos um futuro melhor e mais promissor. Temos evidentemente que virar esta página de oito anos de história de “má-memória” que o partido socialista fez questão de escrever pela mão de Alexandrino.

São conhecidas as suas ligações a António Lopes e ao ex-presidente Mário Alves. Conta com o apoio dos dois?

Para os Taoistas, o princípio gerador de todas as coisas no universo, advém da união dos opostos. Digamos, que aqui, metaforicamente falando, represento o “Yin Yang” que resultou também, das consequências que estes dois “dinossauros políticos” experienciaram neste passado recente em Oliveira do Hospital, fruto também das decisões politicas que tomaram. Para além do apoio dos dois, conto com ambos para que, de algum modo, sejam aquilo, que já alguém definiu como “mentores” desta candidatura.

Como foi possível reunir estes dois “adversários” em torno de um projecto?

Ambos verificaram que eu era um homem honesto, trabalhador, culto e com princípios, que era um opositor da gestão danosa que esta vereação tem levado a cabo. Ambos verificaram a facilidade que eu tenho em desmistificar, criticar e apontar as falsas ilusões que esta edilidade usa para enganar os munícipes. Ambos encontraram em mim mais fatores de cumplicidade do que de separação. A conjugação de tudo isto resultou, à parte da consequente amizade que tenho por ambos, no culminar deste projecto político que, para além deles, envolve toda a comissão política, a grande maioria dos sociais-democratas oliveirenses e muitos descontentes de outros quadrantes políticos.

Fala-se muito na possibilidade de António Lopes ser o seu candidato à Assembleia Municipal. Já existe algo de concreto nesse sentido?

Pelo que tenho experienciado nestes últimos anos, cheguei à conclusão que Mário Alves é o melhor e mais bem preparado político do concelho e António Lopes é a melhor e mais bem preparada pessoa para desempenhar o cargo de presidente da Assembleia Municipal, não só deste concelho, mas em qualquer outro. Muitas vezes lhe disse, que ele valia bem mais do que o seu dinheiro, coisa que os socialistas nunca quiseram ver, embora claramente o soubessem.
Neste momento, António Lopes é somente um apoiante da minha candidatura, tal como Mário Alves e várias outras figuras conhecidas do concelho. Nada mais do que isso. Não escondo, porém, que considero António Lopes como uma das pessoas mais bem preparadas para exercer o cargo de presidente da Assembleia Municipal neste concelho ou em qualquer outro. Mas, neste momento, é uma hipótese como outros nomes igualmente competentes. Sendo sobejamente conhecido pelos munícipes a intenção de António Lopes combater Alexandrino se este for candidato. Quando Alexandrino ‘encontrar finalmente’ a saída do IC6 para Oliveira poderá deparar-se com António Lopes a cobrar-lhe a portagem.

O próprio PSD tem as suas divisões que são conhecidas, por exemplo, entre José Carlos Mendes e Mário Alves. Já conseguiu também que ambos o apoiem?

O relacionamento entre estes dois ícones da política social-democrata concelhia só a eles diz respeito, no entanto é inquestionável o afecto de ambos pelo PSD. É falsa a questão que um ou o outro tenham sido responsáveis pela eleição de Alexandrino. Ambos eram alternativa. Culpados foram aqueles que não votaram neles em favor do PS, onde infelizmente me incluo. Foi a única vez que votei PS e foi a única vez que me arrependi solenemente da escolha que sufraguei. Também por isso me compete destruir o “polvo” que ajudei a criar. Nunca votei num em detrimento do outro e estou em condições de receber o apoio de ambos.

Chegaram a existir negociações com o CDS/PP que não resultaram. Como vê o facto dos dois partidos concorrerem separados?

Tenho observado que neste mandato as cúpulas centristas andam de braço dado com Alexandrino. Sempre que houve problemas na gestão camarária bateram no PS e abraçaram o presidente, como se diz na gíria, disfarçavam a cumplicidade dando uma no cravo e outra na ferradura. Sempre que o presidente escorregava, lá estava a mão amiga do CDS para o amparar. Como podiam as negociações resultar, se os que mandam no CDS são pró-Alexandrino. O que se vai notar é um esforço enorme por parte do CDS na tentativa de minorar a votação no PSD de modo a valorizar a votação do PS. Mas, pelo que me tenho dado conta, os verdadeiros centristas estão cientes desta situação, podendo, eles sim, fazer com que o tiro político saia pela culatra.

São conhecidas as suas críticas à política desenvolvida por José Carlos Alexandrino nestes últimos oito anos. Que alternativas tem para oferecer aos oliveirenses?

Os oliveirenses têm conhecido a minha opinião através de artigos meus que aqui têm vindo a ser publicados. Os oliveirenses têm tido uma gestão avulso, que não é pensada, nem preparada. Os problemas vão-se mascarando atirando-lhes dinheiro para cima. Não existem programas para o combate à desertificação, à desindustrialização, à defesa da cultura regional, à protecção da nossa floresta e rios. Não existem políticas de apoio ao turismo, de apoio aos estrangeiros que se queiram cá radicar. Não existe também um programa que defenda os nossos produtos endógenos. Enfim, não existe um programa para nada. Todas as acções são isoladas e forçadas a acontecer pelas circunstâncias. No entanto, ainda uma festa não tem terminado e já estão a programar a próxima. A gestão desta vereação tem sido virada para o culto da imagem do senhor Presidente que aproveita os recursos que a câmara proporciona para aparecer sempre em palanques e palcos.
Nós vamos ter programas devidamente elaborados para estas e outras situações. Programas que terão sempre em consideração o custo e a valorização obtida. Nós trocaremos a actual exuberância administrativa, por uma gestão discreta. É nossa obrigação fazer as coisas e não endeusarmo-nos por as fazer. Não permitiremos que a actual opacidade das contas continue. Connosco tudo que envolve dinheiro terá que ser mais que claro. Terá que ser cristalino. A câmara de Oliveira deixará de ter esta gestão de “ilusão”, tipicamente socialista, para voltar a ter uma gestão de “razão”, pois esse foi sempre o apanágio das vereações sociais-democratas concelhia.

A sua posição em relação à BLC3 também é muito critica. O que pretende fazer se conseguir vencer a autarquia?

A BLC3 é, na minha opinião, o maior descalabro destas vereações socialistas, com Alexandrino à cabeça. O que se tem passado com a BLC3, para além de vergonhoso, é de legalidade questionável. Não há dinheiro que mantenha a “plataforma” de ontem e, muito menos, o “campus” de hoje. São rios de dinheiro que para ali correm sem resultados conhecidos.
Quando vencermos a câmara usaremos todas as ferramentas que estiverem ao nosso alcance para podermos abrir as portas daquela fortificação que o poder político tem blindado, de modo a que todos os oliveirenses saibam o que por ali acontece. Claro que iremos procurar saber para onde foram todos aqueles milhões que dizem ter obtido com as candidaturas desenvolvidas.
Com os constantes atrasos, normais nas gestões socialistas concelhias, acredito que será na nossa vereação que a BLC3 será inaugurada. A nossa gestão fará tudo pela transparência da gestão da antiga “Plataforma”, agora “Campus”. Desenvolveremos todos os esforços para que efectivamente a BLC3 funcione devidamente e mostre os resultados que até agora não conseguiu mostrar.

Qual é a sua posição sobre a forma como têm funcionado o sistema de educação no concelho, em particular a Eptoliva e ESTGOH?

Acho que a Eptoliva e a Estgoh deveriam criar e direcionar os seus cursos em função da realidade industrial e comercial do concelho e da região. Ainda na semana passada visitei uma unidade turística do concelho e fiquei a saber que os alunos da área do turismo que saem da Eptoliva têm imensas dificuldades em dominar o inglês. Coisas destas não podem acontecer, pois estes profissionais, pura e simplesmente, não arranjarão o emprego para o qual se prepararam.
Na área da pastorícia está tudo por fazer. É preciso garantir que os pastores saibam ganhar dinheiro, para que possam ter ovelhas a dar leite, garantindo assim a produção do queijo da serra. Tanto a Eptoliva como a Estgoh deveriam pensar em soluções educativas para este problema. O mesmo acontece na olivicultura, na silvicultura, na produção de vinho, nos nossos produtos endógenos, etc.. Criar, promover ou melhorar cursos que ensinem aqueles que estão na base do sistema produtivo a ganhar dinheiro, garante que todos os envolvidos nessa pirâmide comercial e produtiva vão também lucrar, assegurando assim o sucesso do sector.

Como vê este “tabu” de José Carlos Alexandrino que inicialmente garantiu que apresentava ou não a sua recandidatura a 1 de Abril e depois remeteu-se ao silêncio? Também prometeu uma visita durante o mês de maio do primeiro-ministro António Costa para se comprometer com a construção efectiva do IC6 que também ainda não aconteceu.

Acredito na palavra de algumas pessoas, mas não na de José Carlos Alexandrino e muito menos na do Costa. Veja-se o que aconteceu com a EN17, com verba garantida e projecto aprovado pelo Governo de Passos Coelho, Alexandrino na tarde do dia 12 de Março anunciou o início das reparações na via para o dia seguinte. Como continuamos sem obras, e tendo sido questionado pela comissão política do PSD, não teve pejo em plena reunião de câmara culpar os seus serviços técnicos pela situação. Primeiro tinha sido uma conduta que começou a dar problemas. Deve ter sido na noite de 12 para 13 de Março que a conduta se lembrou de boicotar as obras a Alexandrino, possivelmente sob o conselho de algum “mentor” desconhecido. Depois acabou por confessar que faltavam os projectos de saneamento, embora tenha dito que os fizeram em tempo record, … mas que ainda não estão prontos. Enfim, a obra que mesmo iniciando a 13 de Março já estava atrasadíssima, vai agora iniciar-se quando calhar. Na mesma reunião de câmara, imagine-se, disse que a decisão das obras do IC6 já não está nas mãos de António Costa, mas sim nas de Jean Claude Juncker, pois um deputado do PSD e outro do PS pediram um aditamento ao plano Portugal 2020 de mais de 300 milhões de euros para vias que apoiem as exportações, onde se insere o IC6. Já não me admira que Alexandrino ainda vá levar isto à “Casa Branca” ou ao “Kremelin” e tenha que ser o Trump ou o Putin a resolver este caso.
Na actual conjuntura politica e financeira, a continuação do IC6 é uma irrealidade, como tal não vale a pena andar-se atrás de impossibilidades. É uma falta de honestidade intelectual perder-se tempo e envolver a comunidade numa ficção, numa ilusão. Porque as obras do IC6 não passam de uma ilusão, de uma miragem, que só serão possíveis quando a situação financeira do País o permitir.

Acredita que José Carlos Alexandrino poderá avançar depois daquele comunicado da Infraestruturas de Portugal a anunciar um investimento de… na construção do IC6 e das declarações do ministro em Tábua? Ou pensa que ele poderá mesmo não ser candidato?

As Infraestruturas de Portugal fizeram de conta que anunciaram um projecto para o IC6 com 19 km e 38 milhões de euros de investimento, o PS local fez de conta que o Governo vai aprovar esse projecto, o Governo, através de Eduardo Cabrita, fez de conta que o projecto vai ser uma realidade, mas só depois do IP3 e a linha da Beira Alta. Depois de todos estes “faz de conta”, Alexandrino vai fazer de conta que não foi nada com ele, analisa a fotografia política do concelho e só assume a candidatura se tiver a certeza que pode ganhar. Como tal, vamos ver as certezas e incertezas que aí vêm. A realidade é que ninguém acredita neste “faz de conta”, pois, ainda recentemente o IC1 que consta no plano Portugal 2020 com 6 milhões para obras, ficou-se por uns pequenos arranjos, tendo o governo adiado as obras de fundo para um futuro próximo.

O que lhe pareceu aquela frase do actual presidente ao dizer que lhe dava um gosto especial defrontá-lo a si?

Estava a falar para o “povão”, mas disse-o de uma forma tão vacilante que deixa muito a desejar. Se o gozo é assim tão grande, porquê esta demora? Não se compreende tanto atraso para quem adorava defrontar-me. A minha candidatura foi noticiada a 22 de Março. O gosto especial que posso ter é ver terminar esta política desastrosa que está a arruinar o nosso concelho e iniciar outra, com um propósito diametralmente oposto que ponha novamente Oliveira nos trilhos do sucesso.

Tem criticado muito a política de divulgação do concelho que designa apenas de festas promovidas pelo actual executivo. Considera que Oliveira do Hospital tem ganho pouco com essas acções?

As feiras foram transformadas em festas. Nas freguesias são promovidas festas, sendo estas pagas pela autarquia, até as romarias foram transformadas em festas. Estas festas servem acima de tudo para promover a figura do edil. A autarquia gasta milhares para fomentar e impulsionar o presidente, iludem os munícipes dizendo que é para pôr Oliveira no mapa. Qual mapa? O mapa industrial? Não. O mapa comercial? Não. O mapa turístico? Não. O mapa cultural? Não. Nem no mapa desportivo aparece Oliveira. Há um mapa onde consta Oliveira do Hospital, é o mapa da falta de médicos. Oliveira tem ganho muito pouco ou nada com estas festividades, pois não se nota nenhum aumento na procura pelos produtos ou serviços de Oliveira do Hospital. No entanto, o custo dessas festas fica no segredo dos deuses. Sonegam aos eleitos da Assembleia Municipal os documentos referentes às contas quando estes os solicitam. As festas não são para desenvolver Oliveira, as festas servem para dar a conhecer Alexandrino fora de Oliveira, que possivelmente esperaria com isso, chegar um dia a exercer funções mais distintas, poderosas e abrangentes do que a de presidente de câmara.

Há uma grande preocupação com a desertificação do interior que é reconhecida por todos. O que pretende fazer para ajudar a inverter este ciclo?

A desertificação do interior é evidentemente reconhecida e preocupante. É comum à maioria dos concelhos do interior que infelizmente sofrem dessa enfermidade. No entanto, esta desertificação que agora tomou Oliveira não existia num passado recente, porque havia empresas, havia explorações agrícolas e pecuárias, havia vários estabelecimentos comerciais até nas aldeias mais pequenas. Estas empresas, apesar de não garantirem uma vida faustosa, permitiam uma qualidade de vida agradável. Até a agricultura de subsistência retinha por cá algumas pessoas. As pessoas só se fixam quando nos locais se gera riqueza, o que não está a acontecer. Temos que promover o tecido industrial, ajudar e apoiar a criação de pequenas indústrias, de cariz familiar. No sector agrícola e pecuário ajudar e acompanhar a criação de pequenas explorações. Tudo tem que nascer pequeno para poder crescer, a ideia de implantar grandes unidades é uma miragem, não funciona. Temos de ajudar a resolver os problemas das pessoas, para que elas não procurem outros locais e refiro-me a transportes, à saúde, etc.. Há muitos problemas encobertos que não é com festas, nem com POC´s que se resolvem. Cá estarei para ajudar a resolver os problemas do concelho, um por um, degrau por degrau, folha a folha. Vamos conseguir virar esta página com os problemas que esta vereação criou e outros que não soube, nem quis resolver.

LEIA TAMBÉM

Nuno Tavares Pereira integra lista de José Miguel Ramos à distrital social democrata de Coimbra e acredita que o PSD pode ganhar a CM de Oliveira do Hospital ao PS nas próximas autárquicas

O empresário Nuno Tavares Pereira faz parte da lista de José Miguel Ramos Ferreira, designada …

Meruge vai homenagear nos 50 anos do 25 de Abril todos os eleitos daquela autarquia após 1976

A Junta de Freguesia de Meruge vai homenagear nos 50 anos do 25 de Abril …