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Ex-vereador da CM Oliveira do Hospital Paulo Rocha ouvido pela Políca Judiciária

O antigo vice-presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital e vereador da autarquia durante o primeiro mandato da presidência de José Carlos Alexandrino, Paulo Rocha, terá sido, ao que o CBS apurou, ouvido pela Polícia Judiciária na qualidade de testemunha no âmbito das investigações que decorrem sobre as denuncias apresentadas relativamente aos procedimentos da autarquia. O antigo membro eleito pelo PSD terá prestado declarações sobre um contrato de prestação de serviços que estabeleceu com a autarquia após as eleições de 2013.

Actualmente a trabalhar em Angola, Paulo Rocha, recorde-se, foi adjunto e vice-presidente do anterior líder da autarquia, o social-democrata Mário Alves. Em 2009, quando José Carlos Alexandrino conquista a autarquia, foi eleito como vereador da oposição, tendo posteriormente sido convidado por autarca para ocupar o cargo de vereador a tempo inteiro, que acabaria por aceitar. Nas últimas eleições (Setembro de 2013), porém, recusou integrar qualquer lista e declinou mesmo um convite para se juntar à candidatura do actual presidente que viria a renovar o mandato com maioria absoluta. Paulo Rocha foi posteriormente repescado ainda em 2013 pelo actual executivo com um contrato de prestação de serviços para trabalhar, ao que o CBS apurou, no desenvolvimento do Plano Plurianual de Actividades e outros regulamentos. Terá sido sobre este último que foi ouvido pela PJ.

Entretanto, o eleito António Lopes, que foi ouvido pela Polícia Judiciária (PJ), em 2 de Março, cerca de três horas no âmbito do processo que poderá ter resultado das queixas que o próprio apresentou no Ministério Público de Oliveira do Hospital contra a Câmara Municipal, deverá voltar a prestar declarações no próximo dia 31 na qualidade de testemunha.

Recorde-se que António Lopes apresentou em Março e em Outubro queixas sobre vários assuntos que lhe levantavam dúvidas na actividade da autarquia. Lopes chamava a atenção para contratos de prestação de serviços, aquisições que foram feitas, no seu entender acima do preço de mercado, colocou em causa processos de licenciamentos, bem como contratos, entre outros, estabelecidos pela autarquia para a limpeza dos rios do concelho.

A BLC3 também foi uma instituição visadas na queixa de António Lopes, na qual chamava a atenção para determinadas aquisições efectuadas por aquela instituição. Lopes pedia igualmente ao Ministério Público para esclarecer o facto de aquela instituição ter adjudicado, entre 2014 e 2015, 70 contratos, 69 dos quais por ajuste directo, muitos deles entregues a empresas recém-criadas, algumas encubadas na própria BLC3 e/ou de funcionários daquela plataforma. A aquisição de 49 por cento da BLC3 Evolution, por parte do investigador João Nunes, é outro dos assuntos que Lopes gostaria de ver esclarecido.

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