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Falta de resposta do Secretário de Estado sobre “projecto revolucionário de saúde” está a deixar José Carlos Alexandrino preocupado

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital confessou, no sábado, que começa a ficar preocupado com o protelamento constante da prometida reunião com o Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Manuel Ferreira Teixeira, que permitira avançar com o  “revolucionário sistema de saúde” do autarca que iria resolver, no seu entender, os problemas em todo o concelho. José Carlos Alexandrino, recorde-se, revelou as diligencias que efectuou na última Assembleia Municipal, tendo garantido que apresentou ao Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, propostas concretas que foram bem recebidas, levando a um agendado de um novo encontro com o Adjunto do Ministro da Saúde. “O prazo era de três semanas. Já passou mais de um mês e, apesar da nossa insistência, não conseguimos marcar a reunião. Começo a ficar preocupado”, confessou o autarca que falava no Fórum das Freguesias/ Convenção Autárquica 2015 do PS local que decorreu na Associação de Amigos da Lajeosa.

José Calos Alexandrino, ainda assim, voltou a elogiar Fernando Leal da Costa, “um homem que se mostrou interessado e que sabia daquilo que se estava a falar”. Teme, porém, que tenham existido algumas interferências que estão a emperrar o processo. “Acreditei no secretário de Estado, mas os corredores políticos têm coisas menos boas. Espero que ninguém imbuído de ‘partidarite’ tenha exercido influências negativas”, frisou José Carlos Alexandrino perante uma plateia de várias dezenas de pessoas. “Espero que ele cumpra a sua palavra”.

O autarca, que antes tinha ouvido muitos representantes de juntas de freguesia darem conta do mal-estar das suas populações em relação à falta de médicos de família, voltou a salientar as qualidades do seu “modelo revolucionário de saúde” para o concelho. “Permitira cobrir o nosso território na totalidade. Resolveria este grave problema facilmente”, disse, sublinhando que vai aguardar mais 15 dias antes de tomar “medidas mais radicais”, porque o concelho não pode continuar num estado, em que 60 por cento da população não tem médico de família. Quais as medidas? O autarca referiu ao CBS que serão de forma a fazer ouvir-se, mas ainda não estão definidas. “Primeiro terei de falar como PS”, rematou.

Unidade_Saude-1024x577O autarca, por outro lado, assegurou aos presentes naquele fórum do PS, que já chegou a acordo com a Fundação de Aurélio Amaro Diniz, e que a Unidade Móvel de Saúde passou para a autarquia. Será agora a CMOH que terá agora a responsabilidade de a colocar operacional, juntamente com a Direcção Regional de Saúde, devendo estar rapidamente em funcionamento, permitindo servir os locais mais periféricos do concelho. Alexandrino esclareceu também que aqueles que falam que a Câmara tem gasto zero com a rubrica da saúde, não sabem o que estão a dizer. “A verba que está orçamentada nessa rubrica é para obras físicas que ainda não foram executadas, portanto nada foi gasto. Todo o restante apoio em termos de apoios de medicamentos e similares, e é muito está no âmbito da acção social da Câmara”, explicou.

Foto da Unidade Móvel de saúde: Comarca de Arganil

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