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Jovens cientistas da EPTOLIVA de Tábua desenvolvem Compósito Antisséptico e conquistam segundo lugar na XI Mostra Nacional de Ciência

Jovens estudantes da Eptoliva, na Tábua, no distrito de Coimbra, desenvolveram uma solução desinfectante a partir de Celidónia e resíduos de batata para substituir os actuais pensos rápidos e conseguiram o segundo lugar concorrendo na categoria de ciências médicas na na XI Mostra Nacional de Ciência. Os 100 melhores projectos de investigação Juvenil foram avaliados por mais de 70 professores e investigadores no Centro de Congressos da Alfândega, no Porto.

Foi a partir da determinação da actividade antibacteriana, de diferentes extractos alcoólicos obtidos da planta Celidónia Magus que surgiu a ideia de produzir uma solução desinfectante, isenta de iodo, que pudesse substituir as existentes no mercado. Foi com este desafio que Bruno Paulino, Carlos Quintino e Catarina Costa, alunos da Eptoliva – Tábua, e finalistas dos cursos de Técnico Auxiliar de Saúde e do Curso de Técnico de Manutenção Industrial apresentaram na XI Mostra Nacional de Ciência.

“A ideia passa por desenvolver um compósito biodegradável, a partir do extracto da planta e resíduos de batata, para substituir os actuais pensos rápidos. Estes pensos têm ainda no seu interior uma película impregnada de solução desinfectante, desta forma quando se coloca o penso sobre uma lesão da epiderme, para além de estancar a hemorragia e proteger a ferida, este penso ainda a desinfecta», referem os autores do projecto que arrecadaram um prémio monetário no valor de 500 euros.

Este foi o segundo prémio, a vitória pertenceu ao projecto Easypark, desenvolvido por alunos da Escola Secundária de Oliveira do Bairro, num concurso que contou com 309 alunos e 73 professores de 56 escolas de todo o país. Tratou-se da 11ª edição da Mostra Nacional de Ciência que foi o culminar do 25º Concurso para Jovens Cientistas. “Ao longo dos últimos 25 anos, e através do Concurso para Jovens Cientistas, a Fundação da Juventude tem premiado o mérito e a investigação científica, sendo este um esforço reconhecido pela crescente participação da comunidade escolar”, frisou o Presidente Executivo da Fundação da Juventude, Ricardo Carvalho.

Dos projectos submetidos a concurso, 25 eram da área da Biologia, 17 das Engenharias, 21 das Ciências do Ambiente, 7 da Química, 5 da Bioeconomia, 5 das Ciências Sociais, 14 da Física, 6 da Matemática, 1 das Ciências da Terra, 10 das Ciências Médicas e 5 da Informática/Ciência da Computação.

Pela segunda vez este evento contou com a participação, a convite, de quatro projectos internacionais oriundos do Brasil, Espanha e Moçambique, num esforço de promoção da cooperação internacional na área da Ciência e da Tecnologia entre instituições e participantes.

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