As agressões, sequestro num quarto e violação de um homem, de 36 anos, sobre uma mulher no concelho de Tábua começou a ser julgado em Coimbra. O Ministério Público pede uma pena superior a três anos e quatro meses de prisão efectiva, dado que o arguido é reincidente neste tipo de crimes.
Os acontecimentos remontam a Julho do ano passado, quando revoltado com o fim da relação amorosa o indivíduo terá alegadamente violado, espancado e sequestrado a mulher num quarto. A vítima conseguiu escapar 24 horas depois. Fugiu para a rua descalça. E pediu ajuda a um habitante que a levou à GNR, com os elementos desta força de segurança a procederem à detenção do suspeito.
O arguido já conta um vasto curriculum neste tipo de acções. Três anos antes, tinha sido condenado por violência doméstica a três anos e quatro meses de prisão efectiva. O ano passado, o suspeito voltou a praticar o mesmo crime, o que leva agora o Ministério Público a considerar que a pena anterior não foi suficiente para levar o arguido “a interiorizar o valor da sua conduta e para o impedir de praticar” novos crimes.