“Neste momento, as autarquias ligadas à Águas do Zêzere e Côa compram a água mais cara de Portugal”. A afirmação foi proferida pelo presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital que, em reunião pública do executivo considerou “incomportável” o preço que está a ser cobrado pela empresa, pela água que chega às torneiras dos oliveirenses.
Informando que no ano passado a água teve um aumento na ordem dos 10 por cento, José Carlos Alexandrino começa a temer pelo novo aumento de igual valor previsto para este ano.
Com uma despesa mensal de 100 mil euros para pagamento de água e saneamento básico junto da empresa Águas do Zêzere e Côa, o presidente da Câmara Municipal constata, com base no estudo de viabilidade da AZC, que Oliveira do Hospital “está a pagar a água ao preço previsto para 2027”.
Para além da insatisfação relativamente aos custos que estão a ser suportados pela autarquia oliveirense, também o modelo de gestão da AZC foi alvo de reparos na reunião desta manhã.
A apreciação surgiu do lado do vereador do PSD que, já em anteriores momentos, se revelou muito crítico em relação aos ordenados auferidos por administradores e técnicos ao serviço daquela empresa.
“O processo ao nível destas empresas deve ser re-estruturado”, afirmou Mário Alves, chegando a equacionar a possibilidade de fusão com outras empresas.