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O Presidente do Município de Oliveira do Hospital defendeu esta manhã, em conferência de imprensa, que “todos os concelhos deveriam ter a possibilidade de decretar o estado de calamidade,como aconteceu em Ovar”. O autarca revelou que é melhor parar agora 15 dias, que combater a doença.
“Se fizermos uma quarentena colectiva e depois iniciar de forma mais lenta. Se fizermos isso, os prejuízos serão menores, caso contrário vamos ficar mais tempo parados e com muitos mais custos”, defendeu, deixando no ar que decretar o estado de calamidade em Oliveira do Hospital pode ser uma possibilidade. “Temos de fazer tudo para defender as nossas pessoas”, referiu José Carlos Alexandrino.
Para já, referiu, no seu concelho existem 13 pessoas em quarentena e dois casos suspeitos com sintomas gripais e é sobre estas duas pessoas que recai a maior preocupação. O autarca referiu ainda que não têm qualquer febre e “isso são bons sinais”. “Estamos a seguir todos estes casos. Temos falado com a maioria das pessoas através de telefone, e com a senhora Delegada de Saúde e com a colaboração dos bombeiros voluntários”, referiu o autarca.
José Carlos Alexandrino reafirmou ainda que neste momento, a autarquia em parceria com a Fundação Aurélio Amaro Diniz, está a negociar a compra de cinco ventiladores e 20 monitores. “Estamos a procurar na China, queremos ser a primeira frente de combate. Dei também ordem para que sejam comprados 500 testes rápidos”, frisou o autarca.
