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A EPTOLIVA – Escola Profissional de Oliveira do Hospital, Tábua e Arganil apresentou segunda-feira os novos nove cursos – quatro cursos de nível III e cinco de Educação e Formação de Adultos – que entrarão em vigor no próximo ano lectivo.

Rolo quer curso de Energias Renováveis na Eptoliva

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São contemplados o pólo de Tábua (curso de Técnico de Contabilidade) e a escola sede em Oliveira do Hospital (Técnico de Informática e Gestão, Técnico de Organização e Eventos e Técnico de Informática e Telecomunicações) ficando de fora o pólo de Arganil, que não vai contar com novos cursos.

Quem já se insurgiu relativamente ao pacote de novos cursos técnicos foi o vereador socialista José Francisco Rolo que pretende que a escola profissional aposte no curso Técnico de Energias Renováveis. “Insisto neste curso porque acho que é uma oportunidade para não desperdiçar a prazo”, referiu em reunião de câmara, recordando que o curso foi proposto pela primeira vez em sede de executivo e agora já foi lançado noutra escola profissional do distrito. Uma vez que oferece 20 vagas para alunos de todo o país e está ligado à existência de dois parques de energias renováveis, Rolo sugeriu que se acompanhe bem este curso, para se conhecer o processo formativo dos alunos e o próprio conteúdo pedagógico. “Tenho pena de não termos sido capazes de desenvolver aqui o curso”, referiu o eleito socialista, recebendo no entanto a garantia de Paulo Rocha – vice-presidente da autarquia e presidente da direcção da ADEPTOLIVA – de que “a Eptoliva não abdicou de poder avançar com o curso”. José Francisco Rolo alertou também para a reduzida dinâmica no pólo de Arganil, lembrando que inicialmente se pensou em colocar o Curso de Técnico de Energias Renováveis nesse espaço da Escola Profissional. “Tenho pena que assim seja e espero que as coisas se alterem para que o pólo ganhe nova dinâmica”, acrescentou.

“Não podemos andar a iludir e a enganar os nossos jovens”

O presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital justificou o não lançamento do curso de Energias Renováveis, com o argumento de que para a entrada em funcionamento de um curso técnico é importante que estejam reunidas as condições físicas, didácticas e pedagógicas. “Não podemos andar a iludir e a enganar os nossos jovens”, considerou Mário Alves, sublinhando que “se os três requisitos não estão reunidos não vale a pena andar a criar ilusões”.

Generalizando, o autarca referiu que Portugal é “às vezes um país de ilusões”, porque “quando na Europa se fala de fome, aqui está tudo bem e está tudo resolvido com uns anúncios do governo”. “Há uma grande diferença entre o que é o discurso e o dia-a-dia das pessoas”, considerou Mário Alves

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