O jogo iniciou-se com supremacia beirã que revelou uma atitude defensiva exemplar ao mesmo tempo que no ataque pautava o seu jogo por um acerto ofensivo muito eficaz. Com a equipa da casa a ser visivelmente superior ao 5 escolhido pelo treinador do Vagos, o que se pode ver em campo foi um dos períodos mais bem jogados pelo Sampaense esta época onde o balanceamento atacante / defensivo do colectivo foi sem dúvida marcante.
Toda a vantagem conseguida traduziu-se num resultado dilatado no marcador por parte da equipa de S. Paio de Gramaços. No segundo período o Vagos subiu ligeiramente a sua produtividade, mas não o suficiente sequer para ganhar o parcial do período uma vez que o jogo vai para intervalo com o Sampaense a vencer por 55-43.
Mostrando uma coerência táctica e anímica relevante, foi sem surpresa que todos os presentes no pavilhão viram a equipa local ser regular e nunca em fase alguma o Vagos conseguiu recuperar pontos à sua desvantagem. Cada vez que os visitantes esgrimavam uma ligeira recuperação, a equipa beirã conseguia equilibrar novamente as contas.
O terceiro período terá sido talvez o menos bem jogado com os níveis de concentração de ambas as formações a baixar um pouco em relação à primeira parte. Nos derradeiros 10 minutos tudo estava decidido porque a equipa que estava em vantagem não vacilou nos momentos importantes do jogo. Tirando partido do jogo exterior os homens de Cláudio Figueiredo conseguiram aquela que foi a vitória mais tranquila das quatro até agora conquistadas.
O MVP da partida foi Tai Crutchfield com 33 pontos, 5 ressaltos e 4 assistências. Em igual destaque no Sampaense estiveram João Balseiro com 25 pontos e 7 ressaltos e Ricardo de Bem com 18 pontos e 18 ressaltos.
Destaque também para Jabyron Wilson que durante a partida conseguiu acrescentar pontualmente a magia que faz vibrar o público com potentes afundanços. No Vagos destacaram-se Voorhees Brandon com 27 pontos e Raheem Moss com 20 pontos.
Por PV