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Um quarto dos portugueses tem problemas com o sono e a partir de amanhã passam a ter linha de apoio

O Dia Mundial do Sono mundial do sono assinala-se amanhã e calcula-se que 25 por cento dos portugueses sofre de insónia crónica, que afecta com maior incidência mulheres e idosos. Uma situação angustiante, já que segundo os especialistas, o nosso bem-estar físico e psicológico está dependente de um sono reparador e de qualidade de cerca de oito horas. A partir de amanhã estes portugueses vão ter uma linha de apoio telefónico especializada para os ajudar a lidar com as insónias.

A Linha do Sono (707 100 015) vai funcionar todos os dias úteis, entre as 11h30 e as 16h30, com o apoio de dois psicólogos especializados, tendo como “grande objectivo melhorar a qualidade do sono dos portugueses”. Nas restantes horas vai estar disponível um atendedor, no qual as pessoas podem deixar o número de telefone para mais tarde serem contactadas.

insoniag2O novo projecto pretende ajudar os portugueses a melhorar o sono em geral, melhorando assim a qualidade de vida. Com especial enfoque nas insónias, pretendendo dar respostas às necessidades sentidas pelos portugueses depois de uma noite mal dormida, identificar possíveis causas e ao mesmo tempo sugerir procedimentos de rotina para um sono tranquilo. A farmacêutica BIAL também assinala a data e vai distribuir um jornal gratuito com conselhos, em parceria com o grupo Auchan. Esta iniciativa conta com os contributos de Teresa Paiva, neurologista e uma das maiores especialistas portuguesas na área do sono, e do presidente da Sociedade Portuguesa de Neurologia, Vítor Oliveira.

54 por cento dos portugueses dizem estar cansados quando acordam

Um estudo recente da Oficina da Psicologia, a promotora da linha do sono, em parceria com a ColchaoNet.com, indica que mais de metade dos portugueses (54 por cento) afirma estar cansado quando acorda, enquanto 46 por cento diz que em média dorme apenas 5 a 7 horas por dia. Os dados não surpreendem Madalena Lobo, Directora Geral da Oficina da Psicologia e Psicóloga Clínica. “O nosso mais recente estudo diz-nos que 45 por cento das pessoas não dorme bem devido a stress, ansiedade ou depressão ou devido a problemas pessoais ou no trabalho (28 por cento). Esta Linha será importante para conseguirmos apoiar as pessoas que habitualmente não procuram ajuda presencial, informando relativamente a bons hábitos de sono e esclarecendo as dúvidas que têm em relação ao que podem fazer para dormir melhor”, explica, adiantando que é fundamental “que as pessoas tenham informação relevante sobre o sono, para que possam tomar as melhores decisões e assumir comportamentos úteis e práticos que as ajudem a voltar a dormir bem”.

Sono recupera o corpo e a memória

Alguns destes comportamentos podem passar pela aprendizagem de estratégias de regulação emocional,images de regras fisiologicamente importantes para uma boa qualidade de sono, de boas rotinas que conduzem ao adormecer ou mesmo identificar eventuais necessidades mais físicas como é referido no inquérito [uma boa almofada (67 por cento); um bom colchão (60 por cento); temperatura amena (51 por cento)].

O sono, lembram, é um equilibrador do humor e das emoções, recupera o corpo e a memória, estimula a criatividade e aumenta e consolida a capacidade de aprendizagem. Quem sofre de distúrbios de sono tem maior propensão para o excesso de peso, desenvolver doença cardiovascular, obesidade, diabetes e hipertensão, existindo ainda um aumento do risco para outras patologias como o cancro, a doença de Alzheimer e doenças psiquiátricas. Não dormir as horas necessárias pode ter também consequências ao nível da capacidade de concentração, memorização e raciocínio dos indivíduos. As pessoas que dormem pouco têm também um maior risco de cometer lapsos diversos, como perder objectos, e sofrer acidentes, caso de quedas e acidentes de viação.

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