Home - Região - Oliveira do Hospital - “Vamos defender aqueles que querem ser algo diferentes que mero aspirante a desportista, pois parece ser esse o caminho sugerido indubitavelmente pela CMOH”

“Vamos defender aqueles que querem ser algo diferentes que mero aspirante a desportista, pois parece ser esse o caminho sugerido indubitavelmente pela CMOH”

“A Juventude Popular bater-se-á por um ensino melhor do que aquele que pauperrimamente nos é oferecido a nível concelhio, forçando ano após ano a procura de um novo rumo para muitos jovens oliveirense”. As palavras são de Rafael Dias, 16 anos, que no sábado tomou posse como presidente da recém-criada Juventude Popular de Oliveira do Hospital, numa cerimónia que, além dos líderes locais do CDS-PP, contou com a presença do eurodeputado Nuno Melo e do Secretário-geral do partido António Carlos Monteiro. O novo presidente não poupou críticas à autarquia oliveirense que acusou de dar ideia de criar apenas condições para aspirantes a desportistas.

Rafael Dias mostrou-se inconformado com o actual estado em que se encontra o ensino em Oliveira do Hospital e prometeu que a Juventude Popular irá bater-se para que aos jovens oliveirense “não se lhes impinja números ou letras, ou cursos profissionais que infelizmente são vistos como uma hipótese de colocação para alunos problemáticos que nada devem às boas maneiras”, sublinhou, não evitando fortes críticas ao executivo municipal liderado por José Carlos Alexandrino. “A Juventude Popular defenderá consecutivamente qualquer jovem oliveirense, mas também aqueles que querem ser algo diferentes que mero aspirante a desportista, pois parece ser esse o caminho sugerido indubitavelmente pela CMOH, investindo mais e mais em desporto e menos e menos na economia inerte do concelho”, acusou.

O jovem líder aproveitou para lançar um desafio à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, a qual gostaria de ver tirar partido da nova legislação de descentralização do ensino. “O desafio de pegar numa das muitas boas medidas que o nosso governo tomou, no caso, a municipalização do ensino que a nosso ver passaria finalmente a dar aos alunos um estatuto de pessoas e não de números, e dando ao AEOH uma maior flexibilidade, uma maior autonomia”, defendeu.

Mas não se ficou apenas pelo ensino. Rafael Dias lembrou que Oliveira do Hospital é uma cidade beirã e que é necessário defender e elevar todas as tradições locais. “Juventude Popular quer consequentemente sintonizar os jovens com as nossas florestas, com os nossos campos e vinhas, procurando divulgar os mesmos e sempre que possível promover acções de sensibilização para com a agricultura no concelho”.

Finalmente reconheceu que a Juventude Popular não tem tradição em Oliveira do Hospital e que nem sequer existia. “Infelizmente a JP não tem há longos anos tradição nesta cidade beirã, e por isso a minha presença aqui não é um passar de testemunho de um líder para outro, é contudo algo que eu a e a minha equipa nos regozijamos, é o reerguer desta imensurável instituição!”, rematou o jovem de 16 anos que em pouco mais de dois meses conseguiram filiar cerca de seis dezenas de jovens.

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