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Vereador do PSD tem dúvidas sobre documento de acréscimo de obras na empreitada na via entre S. das Almas e Nogueira do Cravo e promete remetê-lo para os serviços inspectivos

O vereador do PSD no executivo da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital mostrou-se muito crítico em relação à verba de cerca de 28 mil euros, acrescidos de IVA, apresentada para cobrir “trabalhos realizados a mais” na empreitada de requalificação e pavimentação na via que liga Senhor das Almas e Nogueira do Cravo que tinha um valor inicial estimado de 229.552 mil euros. João Paulo Albuquerque disse não entender como é que aqueles trabalhos não se encontravam previstos desde o início no caderno de encargos, frisando ainda que nas contas estão englobados trabalhos “de legalidade duvidosa na propriedade de um particular”. O vereador votou contra e prometeu remeter o documento para os serviços inspectivos.

“Começo por não entender que neste auto de trabalhos a mais sejam mencionados serviços para execução de ramais domiciliários com referência a comprimentos médios em vez das medidas reais. Se fossem apresentadas podiam ser quantificados, desde que existam preços unitários” referiu o social-democrata. “Muito menos entendo que, numa obra com estas características, não tenham previsto e incluído no caderno de encargos os trabalhos aqui referenciados. Isto, só por si, é demonstrativo da ausência de um projecto ou da existência de um pouco credível”, frisou.

Acrescentou ainda que, no seu entender, existe ainda a “inclusão indevida de trabalhos realizados na propriedade de um particular no montante de 4690 euros, mais IVA, de legalidade duvidosa. Não se entende que numa obra pública sejam englobados trabalhos realizados em propriedade privada. Saliente-se ainda neste caso, surgem dois itens que têm precisamente a mesma descrição e referenciam as mesmas quantidades, mas num caso o custo é de 2189 euros e noutro 690”, acusou.

O presidente da autarquia não se alongou muito sobre o assunto. José Carlos Alexandrino limitou-se a dizer que não é engenheiro e que não se encontra em condições, por não ter formação na área, para discutir aqueles “documentos técnicos”. “Tenho pessoas com responsabilidades nas várias áreas.  Mas o senhor está a pôr em causa pessoas que têm uma experiência de muitos anos à frente das obras públicas. As obras são acompanhadas e são fiscalizadas. Eu não tenho a pretensão de ser engenheiro. O tempo em que o presidente era engenheiro, arquitecto, carpinteiro, calceteiro deixou de existir quando eu cheguei cá”, concluiu José Carlos Alexandrino.

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