…agravar-se em ocasiões em que as famílias se pretendem ver livres dos animais.
Em grupo os animais, de vários tamanhos, vão percorrendo as ruas, chegando até a perturbar o trânsito local. Contactado pelo correiodabeiraserra.com, o veterinário da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital disse ainda não ter conhecimento da situação, mas referiu que a ser assim deverá ser accionada a equipa de recolha de animais para resolver o problema.
De acordo com Pedro Couceiro, este é o procedimento que habitualmente é posto em prática sempre que surge um alerta, e periodicamente de dois em dois meses, como forma de manter a situação controlada.
“De vez em quando lá vai acontecendo”, referiu o veterinário municipal sublinhando que a altura do ano que tende a ser mais crítica é por ocasião do fim do período de caça. “Houve uma altura em que fomos obrigados a fazer várias intervenções”, sublinhou Couceiro referindo-se a um período em que se registou um surto de cães vadios na cidade.
Segundo explicou ao correiodabeiraserra.com, o procedimento de recolha dos animais não se esgota no depósito no canil municipal, já que o futuro mais provável a dar aos animais é o abate. “Durante uma semana é colocado um edital a informar do paradeiro do animal e se ninguém o reclamar, somos obrigados a proceder ao abate”, realçou Couceiro notando que há sempre a preocupação de verificar se o animal tem consigo alguma espécie de identificação. A outra possibilidade quanto ao futuro dos animais passa pela boa vontade de pessoas que se disponibilizam para os acolher.
Por esta altura, o canil municipal da cidade está sem qualquer animal, já que como explicou o veterinário, dos dois últimos cães que lá estavam, um foi abatido e outro foi acolhido.