De acordo com as últimas notícias, está confirmada a existência de dois novos surtos na Lousã e em Arganil. Na localidade de Sarzedo, próximo da zona industrial, observa-se já uma imensa mancha florestal com pinheiros afectados pela doença.
Contactada pelo correiodabeiraserra.com, Catarina Henriques – engenheira florestal e coordenadora técnica da Caule –, afirmou há instantes a este diário digital que por enquanto ainda se desconhece se o Nemátodo da Madeira do Pinheiro (Bursaphelenchus xylophilus) já se propagou aos concelhos de Oliveira do Hospital e Tábua, mas sublinhou a existência de alguns proprietários florestais que já alertaram aquela associação para a possibilidade de algumas árvores poderem estar contaminadas.
“Já identificámos os locais onde há alguma mortandade superior ao normal, mas isso não é indicador da doença”, referiu Catarina Henriques ao CBS online, advertindo no entanto que existem sítios “muito próximos da mancha florestal que já foi delimitada em Sarzedo, concelho de Arganil”.
Segunda aquela técnica florestal, a Caule está neste momento “a avaliar a situação” e só a as análises à madeira, que entretanto vão ser requeridas, é que podem ou não confirmar o alastramento da doença aos concelhos de Oliveira do Hospital e Tábua, uma vez que o Nemátodo do pinheiro não é visível a olho nu e só pode ser diagnosticado em laboratório. Em declarações prestadas à comunicação social, o ministro da Agricultura admitiu que “ninguém sabe como travar a propagação do bicho do pinheiro”.