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O comunicado emitido, ontem, pelo ministério da Educação veio confirmar aquilo que já eram as previsões da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, que já contava com o encerramento das Escolas Básicas do 1º Ciclo de Gavinhos e Seixas da Beira.
Isto mesmo já tinha sido anunciado, em Março deste ano, pelo presidente da autarquia que justificou a medida com o reduzido número de alunos que frequenta aqueles estabelecimentos de ensino.
Em causa estão duas escolas que já deveriam ter fechado portas no arranque do corrente ano letivo anterior, mas a medida foi protelada pelo facto de alguns alunos terminarem, este ano, o primeiro ciclo de ensino básico.
Depois de, em meados do mês passado, o atual ministro da Educação ter anunciado o encerramento de 266 escolas com menos de 21 alunos, o executivo de José Carlos Alexandrino temia contudo ser surpreendido com o encerramento de outras escolas no concelho, já que a maioria funciona com menos de 21 alunos.
No entanto, em declarações recentes a este diário digital, a vereadora da educação na Câmara Municipal revelou que a aplicação da lei não pode ser feita de modo linear em Oliveira do Hospital, porque “o concelho não tem centros escolares com capacidade para acolher alunos provenientes das EB1 que fecham”.
A inclusão dos alunos oriundos das antigas “escolas primárias” em modernos centros escolares é o modelo defendido pelo ministério de Nuno Crato. Contudo, em Oliveira do Hospital, mais precisamente na freguesia de Nogueira do Cravo, as obras do futuro Centro Educativo estão suspensas, devido ao chumbo do tribunal de contas.
Como consequência e porque os trabalhos decorrem no espaço onde até março funcionou a antiga EB1 da freguesia e jardim de infância, os alunos são obrigados a iniciar o novo ano letivo no salão da Casa do Povo da localidade (1º CEB) e na sede da Junta de Freguesia (Jardim de Infância).
Ainda que tenham encerrado mais escolas do que as inicialmente anunciadas por Nuno Crato (266), o governo garante que a medida tem o acordo das respetivas autarquias e que o processo de reorganização da rede vai prosseguir no próximo ano letivo.
