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Inspeção Geral de Educação investiga conduta de diretora regional do Centro

 

Com o anúncio do pedido de demissão de Maria do Céu Castelo Branco do cargo de diretora regional adjunta de Educação do Centro a não augurar nada de bom, soube-se esta semana que tal decisão foi o culminar de um clima de conflitualidade entre a dirigente demissionária e a diretora Cristina Oliveira.

Em queixa que Maria do Céu Castelo Branco fez chegar ao ministério da Educação e Ciência, chefiado por Nuno Crato, Cristina Oliveira – oliveirense apontada como candidata pelo PSD à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital – é acusada de “continuados atropelos aos princípios da legalidade, da transparência e de lealdade institucional”.

A dirigente que se encontra de baixa médica a aguardar resposta de Nuno Crato ao seu pedido de demissão, vai ainda mais longe, ao acusar Cristina Oliveira – conforme informação que a própria disponibilizou à agência Lusa – de “omissão de procedimentos e de tomadas de decisão no âmbito administrativo, saneamento partidário na escolha de presidentes da comissão administrativa provisória dos novos agrupamentos, opções na gestão do parque automóvel da DREC, que não respeitam o interesse do erário público, e o desfecho do processo de inquérito sobre as agregações no concelho de Aveiro”.

O dinheiro gasto com o aluguer de uma viatura considerada desnecessária e a rejeição do nome da antiga diretora regional de educação, Helena Libório, militante do PS, para chefiar a Comissão Administrativa Provisória de um novo agrupamento escolar, são alguns dos casos concretos apontados por Maria do Céu Castelo Branco.

Militante do CDS-PP e candidata pelo círculo eleitoral de Aveiro à Assembleia da República nas legislativas de 2011, Maria do Céu Castelo Branco fala de “um grave ambiente e conflito institucional” que, garante, foi por várias vezes dado a conhecer ao secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, João Casanova de Almeida, militante do CDS-PP, com o objetivo de evitar a rutura e, assim, fragilizar a coligação do governo. Do mesmo modo, a dirigente demissionária assegura ter informado o líder nacional do CDS-PP, Paulo Portas, de tal realidade.

Em causa está um chorrilho de queixas que ainda não mereceu qualquer comentário por parte da diretora regional de Educação. Porém, informação avançada pelo Ministério de Educação e Ciência, dá conta de que também Cristina Oliveira solicitou investigação da Inspeção Geral de Educação no sentido de se averiguarem as acusações de que está a ser alvo.

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