João Perna e Carlos Santos Silva passaram 48 horas no mesmo espaço, o que não deveria acontecer pois são arguidos no mesmo inquérito, revela o DN. O Ministério da Justiça vai averiguar como ocorreu este facto.
O empresário Carlos Santos Silva, amigo de infância de José Sócrates, e o motorista do ex-primeiro-ministro, partilharam de facto a mesma cela nas primeiras 48 horas que passaram em prisão preventiva, na cadeia da Polícia Judiciária, em Lisboa, o quando deviam estar separados.
O DN, refere que apurou junto de fonte prisional, que os dois arguidos da “Operação Marquês”, já não estão na mesma cela mas continuam no mesmo sector, o cinco, no andar do meio. Agora, um deles está na cela 39 e o outro na cela 44 do estabelecimento prisional anexo à PJ, assegurou a mesma fonte.
O Ministério da Justiça, entretanto que vai averiguar as circunstâncias em que estão detidos Carlos Santos Silva e João Perna, dois dos presos preventivos da Operação Marquês que o jornal Correio da Manhã tinha noticiou terem sido colocados na mesma cela. Um caso que não poderia acontecer, uma vez que o juiz Carlos Alexandre, Carlos Alexandre, que definiu as medidas de coacção a aplicar aos detidos na sequência Operação Marquês decidiu proibir o advogado Gonçalo Trindade – detido inicialmente, mas que acabou libertado – de contactar com os restantes arguidos e só não o terá feito no caso dos presos preventivos por entender que era uma regra que decorria do bom senso.