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Perdeu-se a oportunidade de se fazer uma reorganização a sério”

 

… reorganização administrativa. Para José Carlos Mendes, não basta agregar freguesias, é preciso uma “refundação”.

O termo “refundação” proferido recentemente pelo primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, foi, ontem, em reunião pública da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, também utilizado pelo vereador do movimento independente “Oliveira do Hospital Sempre” para defender uma alteração profunda na estrutura administrativa do país.

“Gostaria que se fizesse uma refundação, uma reorganização administrativa a sério”, afirmou José Carlos Mendes que, apesar de “satisfeitíssimo” por a freguesia de Nogueira do Cravo permanecer intocável, disse ter “pena” de que – “tendo em conta a situação do país”, sublinhou – os “nossos políticos não tenham tido a coragem para uma reorganização séria”.

Apontando o dedo ao PS – “tentou-se deitar sempre de fora da reorganização administrativa”, notou – o vereador independente entende que “há muitos concelhos que também deveriam ser agregados”. “Todos ficariam satisfeitos se o governo e o PS fizessem isso a sério”.

Palavras que mereceram o apoio do vereador Paulo Rocha. “Isto que se processou não é nada”, entende o ex social-democrata e elemento independente no executivo em permanência, considerando que se deveria aproveitar para “repensar a reorganização administrativa e reformular aos centros de decisão do país”.

Para o vereador, esta seria uma forma de Portugal se “atualizar enquanto estado e país”. “Devíamos começar por aí”, continuou, destacando a necessidade de se “desonerar o contribuinte que está mais do que sufocado”.

Uma “reorganização séria” que, na opinião do presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, deveria começar na “Assembleia da República e centros decisores”. “O problema é que se começou pelos mais fracos, as juntas de freguesia”, disse José Carlos Alexandrino que, em reunião do executivo se confessou admirado pela decisão de agregação da freguesia da Lajeosa. “Para mim foi a maior surpresa”, referiu.

Entendendo que, independentemente da desclassificação ocorrida em sede de Assembleia Municipal, “a freguesia de Nogueira do Cravo nunca cairia”, o vereador do PSD considera que proposta da Unidade Técnica revela “alguma lógica de pensamento”.

“Falava-se na extinção de Alvôco de Várzeas e de S. Gião e o que se verifica nesta proposta é uma inversão a esse nível”, referiu Mário Alves, apreciando o modo como Manuel Porto conduziu os trabalhos da Unidade Técnica. “Não me espanta, porque é um homem muito sensato para estas questões do território”, notou.

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