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Presidente da Câmara não sabe precisar montante da dívida municipal

Neste momento, não existe ainda uma informação exacta sobre qual será a dívida da Câmara de Oliveira do Hospital no final deste mandato de Mário Alves.

Na última Assembleia Municipal, dia 11 de Setembro, o deputado municipal do PS, José Carlos Alexandrino, tentou obter informações sobre “qual será a dívida do município, após todas as obras concluídas”, mas Mário Alves não conseguiu avançar com uma informação concreta.

Alegando que o município tem a “receber” diversos montantes financeiros relativos a comparticipações de projectos financiados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), o autarca do PSD deus vários exemplos de obras municipais comparticipadas pelo QREN e cujos financiamentos ainda não deram entrada nos cofres do município.

Entre outras obras, estão, por exemplo, nesta situação o projecto de requalificação do largo Ribeiro do Amaral, que foi financiado pelo QREN em cerca de um milhão de euros, ou a estrada entre Lagares da Beira e Meruge, comparticipada com dinheiros comunitários em mais de 300 mil euros.

Esta explicação do presidente-candidato do PSD não satisfez no entanto a curiosidade de José Carlos Alexandrino, que voltou a insistir no tema, sublinhando que Alves não teria percebido a pergunta. “Quanto é que a Câmara fica a dever. Tem uma estimativa?”, perguntou aquele membro da Assembleia Municipal, que no próximo dia 11 de Outubro disputa a presidência da autarquia oliveirense pelo Partido Socialista.

Afirmando que “a Câmara está de muito boa saúde, porque há gestão”, Alves voltou a não saber especificar, mas Carlos Rocha teve um desabafo em que disse que a dívida deveria ascender a cerca de “7 milhões de euros”. O presidente da Câmara não concordou, e até referiu que, após os recebimentos do QREN, o futuro executivo camarário “ainda fica com dinheiro para investir noutras obras”.

De acordo com uma informação apurada por este diário digital, a Câmara de Oliveira do Hospital deve, no entanto, à Caixa Geral de Depósitos, mais de 4 milhões de euros, em empréstimos contraídos junto daquela instituição bancária. 

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