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Presidentes do IPC e da ESTGOH preocupados com “cortes orçamentais”

Na abertura oficial do ano letivo da ESTGOH – a cerimónia foi presidida, na sexta-feira, pela ministra do Ambiente, Dulce Álvaro Pássaro -, o presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC)centrou parte do seu discurso nos cortes orçamentais com que o IPC vai ter que se debater nos próximos tempos, já que – conforme referiu, e comparativamente ao ano passado – está em causa uma redução na ordem dos 6 milhões de euros.

“Cortar 20 por cento num orçamento vai implicar mudanças. Temos que saber viver com os recursos que nos são disponibilizados”, avisou Rui Antunes.

Com o auditório da Caixa de Crédito Agrícola completamente cheio de alunos e convidados, o responsável pelo IPC frisou que a instituição “no passado, já ultrapassou outras crises”, e advertiu que a sua mensagem “não é de pessimismo, de desalento, é apenas uma mensagem da preocupação em relação ao período de contenção que vamos viver e que nenhuma escola vai poder ficar como está”.

Em contraste com algum otimismo manifestado pela ministra do Ambiente, o presidente do IPC revelou inclusivamente algum ceptcismo quanto à construção das futuras instalações da ESTGOH.

“Estamos num mau momento do calendário para este tipo de projetos, referiu Rui Antunes que, no entanto, frisou que o IPC e a a câmara municipal de Oliveira do Hospital estão “a trabalhar para encontrar soluções”.

Considerando que “o presidente da câmara é de facto alguém que o Politécnico tem como aliado” naquele projeto, o líder do IPC não deixou também de notar que “uma escola não é só instalações” mas também “o ambiente que gera à sua volta”.

O presidente da ESTGOH, que não se mostra disposto a abdicar de novas instalações, tem entretanto em mãos um outro problema: os cortes no orçamento. “Obrigam-nos a fazer reajustamentos internos”, afirmou Jorge Almeida, dando conta de que aquela escola vai ter “muito menos de metade” do dinheiro que teve no ano passado.

Dando conta de que “todos os dias são bem visíveis os mais de 700 alunos que frequentam a escola” – só este ano entraram duzentos -, o responsável da ESTGOH falou do “estímulo” que isso representa para Oliveira do Hospital, e sublinhou ainda que aquele estabelecimento de ensino, no período de um ano, passou de cinco para 12 cursos e de 500 para 700 alunos.

Isto – ressalvou – apesar da “falta de transportes públicos” e “com as acessibilidades que se conhecem”.

 

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