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Administrador de insolvência quer viabilizar a HBC

Com reunião marcada para esta tarde no Governo Civil de Coimbra, o administrador da insolvência da unidade de confecções HBC viu aprovada, em assembleia de credores realizada sexta-feira no tribunal de Oliveira do Hospital, a proposta de suspensão de liquidação por um período de dois meses, com vista à elaboração de um projecto de viabilidade para a empresa.

A medida agradou aos cerca de 160 trabalhadores da empresa e ao Sindicato do sector Têxtil e das Confecções de Coimbra, por representar “uma esperança” para o ressurgir daquela unidade industrial.

Também convocada para a reunião desta tarde – o IAPMEI vai estar representado – a responsável pelo sindicato revelou-se confiante quanto à proposta do administrador da insolvência.

Em declarações ao correiodabeiraserra.com, Fátima Carvalho adiantou que há “muitas vontades” para que os 160 trabalhadores recuperem os seus postos de trabalho naquela empresa, mas que não sabe se “da parte Governo e de outras entidades existe força para se encontrar um investidor”. “Há uma vontade muito forte do sindicato e dos trabalhadores”, assegurou a responsável sindical, adiantando não ter conhecimento da existência de investidores interessados na HBC.

Defensora do lema de que “quando queremos muito uma coisa, ela acontece”, Fátima Carvalho disse ter “fé” na boa resolução deste caso, mas apelou à sensibilidade de todas as partes envolvidas no processo, no que respeita aos 160 trabalhadores que, no final do passado mês de Abril, perderam os seus postos de trabalho. “Estão ali quadros muito qualificados e é importante que este potencial humano seja aproveitado”, frisou.

Quanto ao projecto de viabilidade, a responsável sindical disse acreditar na competência do administrador da insolvência para o elaborar, mas não deixou de se mostrar reticente quanto à sua aplicação prática. Fátima Carvalho insistiu na necessidade de um investidor, de um “actor” que coloque o plano em marcha.

Sem pôr em causa as intenções do administrador da insolvência, a responsável disse esperar que “nestes dois meses não se adormeça e não se assista a um simples arrastar da situação”. “Quero acreditar que as pessoas vão trabalhar para que, daqui a dois meses, haja uma solução, porque senão o sindicato vai pedir responsabilidades”, avisou.

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