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Mega agrupamento: Câmara não reage até comunicação oficial

… rejeitando por isso tomar posição acerca daquele processo.

A lista relativa à segunda revisão da rede escolar e que, no concelho de Oliveira do Hospital, determina a fusão dos quatro agrupamentos de escolas e Secundária num único agrupamento, com perto de três mil alunos não foi, até ao momento, comunicada à Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

Este diário digital sabe que o executivo de José Carlos Alexandrino tomou conhecimento daquela informação através dos meios de comunicação social que ao início da noite de ontem, chegaram a disponibilizar a listagem completa da criação dos novos 67 agrupamentos escolares decorrente da segunda revisão da rede escolar, levada a cabo pelo ministério da Educação e Ensino Superior.

Ainda que o executivo municipal se tenha revelado indisponível para reagir às recentes notícias, preferindo aguardar por comunicação oficial do ministério de Nuno Crato, o correiodabeiraserra.com sabe que constituição de um único mega agrupamento não apanhou a comunidade educativa de surpresa, visto ser aquela a proposta que em dezembro, a então diretora regional de Educação, Cristina Oliveira, veio apresentar na Câmara Municipal de Oliveira do Hospital.

Uma proposta que, à data, logo mereceu a contestação do conselho municipal de educação, executivo e Assembleia Municipal que, em jeito de contra proposta, defenderam a criação de dois mega agrupamentos no concelho – Cordinha/Lagares da Beira e Brás Garcia de Mascarenhas/Vale do Alva – e a autonomia da Escola Secundária oliveirense.

Uma posição que anunciava um recuo da Câmara Municipal naquilo que foi a sua postura inicial num processo, onde chegou a rejeitar semelhante proposta avança por Cristina Oliveira.

Na mira da equipa municipal estava um “projeto pioneiro” que, tal como chegou a ser ventilado, deveria também englobar o ensino profissional. Argumentos que, à data, convenceram a DREC e o ministério da Educação que deixaram o concelho de Oliveira do Hospital de fora da primeira revisão da rede escolar. “O secretário de Estado percebeu que poderíamos ter um projeto diferente”, referiu o presidente da Câmara Municipal quando, em junho passado, participou num atelier do projeto educativo local e onde falou da necessidade de se reinventar a educação no concelho, na certeza porém de que “Oliveira do Hospital não poderá ficar eternamente sem reorganização da rede escolar”. E a prova disso chegou no final do ano com a proposta da DREC, e que ontem foi confirmada pelo próprio ministério da Educação.

Num processo onde há cerca de um ano, recusaram aceder à proposta da DREC de criação de dois mega agrupamentos e Secundária, o executivo municipal e o conselho municipal de Educação vêem-se a braços com uma imposição considerada “radical” de fusão de todas as escolas num único agrupamento, colocando em causa todo o trabalho desenvolvido no âmbito do projeto educativo local, dirigido por António Rochette.

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