… com as entidades parceiras foram ontem assinados.
A criação de 48 postos de trabalho, a maioria dos quais ocupados por jovens com formação média e superior, é o primeiro balanço feito ao programa Ativos Sociais lançado em maio pela Câmara e com aplicação prática desde o passado mês de junho.
“Este é um investimento que a Câmara Municipal decidiu fazer nas pessoas, que nesta fase difícil precisam apenas de quem lhes dê uma oportunidade para mostrarem o seu valor e o seu talento”, afirmou ontem o presidente da Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, valorizando neste processo o papel desempenhado por IPSS e juntas de freguesia – 19 no total – que se assumiram como parceiras ao potenciarem a integração de novos trabalhadores.
“Estão a permitir a construção de um mundo melhor”, observou José Carlos Alexandrino, contando que em breve o número de oliveirenses empregados ao abrigo do Ativos Sociais ultrapassará as seis dezenas.
Por cada posto de trabalho conseguido, o autarca oliveirense considera estar em face de “uma vitória” que “demonstra que em Oliveira do Hospital se combate a recessão e a austeridade” por via da criação de emprego e a promoção de investimento.
“O município está na vanguarda”
Falar de Ativos Sociais é falar de um encargo total de cerca de 194 mil Euros, que implica um investimento do município na ordem dos 50 mil Euros. Em média, por posto de trabalho assegurado, o município investiu até ao momento cerca de mil Euros. Em causa está um investimento que vai ao encontro da matriz social que marcou o orçamento municipal de 2012, numa intenção clara de fazer face, referiu José Carlos Alexandrino, aos “ventos de desassossego que já se faziam anunciar”.
As IPSS e Juntas de Freguesia são por esta altura as entidades parceiras do município na execução do Ativosociais.
Entre os objetivos da autarquia está o alargamento ao setor empresarial.
Para o vereador da Ação Social, o Ativos Sociais é claramente “uma aposta ganha em termos de resposta social”. “Neste domínio, o município está na vanguarda”, continuou José Francisco Rolo, notando estar em causa um programa que “é pioneiro em Portugal” e cujos resultados positivos estão diretamente associados à “capacidade de a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital criar aliados”.
“Se isto não é exemplo da capacidade de lançar esperança, não sei o que possa ser esperança”, sentenciou, sem deixar de criticar “uma política, que anda por aí, meia juvenil, meia esclerosada que parece que está na bancarrota e não tem retoma”.
O concelho de Oliveira do Hospital fechou o passado mês de outubro com 1024 desempregados, dos quais 524 são homens e 482 são mulheres.