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Rangel homenageou empresários e teceu duras críticas ao governo

“Estão a aguentar as empresas em condições muito difíceis para manter os empregos. Isto é um esforço que merece o nosso respeito e deveria merecer o respeito do governo”, afirmou hoje Paulo Rangel à saída da reunião, realizada no quarto andar do Hotel São Paulo, onde contactou com os empresários oliveirenses do ramo das confecções.

Quando dava por concluída a visita, em período de pré-campanha, a Oliveira do Hospital, o candidato social-democrata ao PE disse verificar que as medidas defendidas pelos empresários oliveirenses são as mesmas propostas que o PSD apresentou em Setembro passado: redução da taxa social única, mudança do regime do IVA, extinção do pagamento especial por conta, alteração dos prazos do reembolso do IVA e compensação de créditos fiscais.

“Verificamos que o governo está completamente cego, surdo e mudo relativamente àquelas que são as necessidades no terreno”, constatou Paulo Rangel, notando que, os empresários se queixam do facto de as linhas de crédito não chegarem aos pequenos e médios empresários e, de as dívidas das empresas não serem pagas pelo Estado.

“É isto que temos encontrado sistematicamente em todo o lado”, observou o cabeça de lista que, nas últimas três semanas, tem mantido reuniões regulares com empresários dos diferentes sectores de actividade. No trabalho que tem desenvolvido no terreno, Rangel disse encontrar um “clima bastante negativo e de reconhecimento de incompetência e falta de soluções deste governo”, chegando a concluir que “o governo está realmente esgotado”.

Sem outra possibilidade que não seja a de apresentar propostas ao governo, Rangel mostrou-se em defesa das prioritárias e que não passam pelas “obras megalómanas que o governo quer fazer”.

Considerou a requalificação do parque escolar como uma “medida boa” mas, verificou que na prática “só pode ser executada por grandes empresas porque tem regras para concurso, a que as pequenas e médias empresas não conseguem aceder”.

Em defesa do lema “Pelo Interesse Nacional”, Rangel garantiu que no Parlamento Europeu irá defender o modelo social europeu, e a existência de regras no que respeita ao comércio mundial.

Posicionou-se contra a “concorrência desleal” e deu o exemplo dos estados do extremo oriente que “não pagam os mesmo salários, não têm direitos sociais, não cumprem os deveres ambientais e praticam preços que são imbatíveis mesmo que os produtos não tenham a mesma qualidade”.

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