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Candidato do PS promete envolver os jovens e convidar “especialistas” para conceber “um novo modelo de desenvolvimento”

A consideração foi feita pelo candidato do PS às próximas eleições autárquicas, que este sábado participou num debate organizado pela Juventude Socialista (JS), em Oliveira do Hospital, sobre “Políticas de Juventude e Incentivos ao Associativismo Jovem”.

Lembrando o tempo em que também ele foi um jovem com “calças à boca de sino e cabelo à George Best” – o célebre jogador, já falecido, do Manchester United –, José Carlos Alexandrino salientou que sempre teve “uma vida a lidar com jovens” e considerou que a juventude terá um papel fundamental no seu projecto autárquico.

Para o antigo presidente da Escola Básica Integrada da Cordinha, que concorre pelo PS, como independente, à presidência da Câmara de Oliveira do Hospital, um dos objectivos centrais da sua candidatura reside em “fixar os nossos jovens” num concelho que diagnosticou como “doente e deprimido”.

Numa sala com mais adultos do que jovens – “gostava de ver aqui mais jovens”, sublinhou José Carlos –, o candidato do PS prometeu, entretanto, rodear-se de “especialistas” com capacidade para o ajudarem “a construir um modelo de desenvolvimento para o concelho”. “Chamarei diferentes pessoas e especialistas”, afirmou o cabeça-de-lista do PS, sustentando que “ninguém faz uma casa sozinho”, e que a ele estará reservado o papel de “líder” num trabalho de equipa.

José Carlos frisou, ainda, que Oliveira do Hospital precisa de “pessoas com capacidade de rasgar horizontes e antecipar o futuro”, porque se é para “conferir facturas ou 5 quilos de pregos, não vale a pena haver empregados” na câmara municipal.

“Oliveira do Hospital não tem futuro se não houver desenvolvimento económico” 

No dia seguinte à sua apresentação como candidato, o agora número um dos socialistas disse também que a sua candidatura tem “uma linha mestra fundamental”, porque – conforme sublinhou – “o concelho de Oliveira do Hospital não tem futuro se não tiver desenvolvimento económico”.

Por isso, defendeu José Carlos, a receita é apostar na renovação do tecido económico, fomentando-se o aparecimento de novas micro-empresas, e envolver a Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital (ESTGOH) no processo.

O candidato socialista especificou mesmo que a ESTGOH “é de uma importância fundamental nesse desenvolvimento económico”. O “homem do leme” – foi assim que Ricardo Figueiredo, da JS, o apresentou à plateia –, disse também já ter estabelecido alguns contactos com a Universidade de Aveiro, e salientou que se for eleito presidente da câmara vai procurar “fazer protocolos com as universidades”.

De resto, José Carlos mostrou-se preocupado com o futuro da indústria tradicional de Oliveira do Hospital – as confecções –, porque a actual crise mundial poderá ter fortes reflexos ao nível do sector que mais mão-de-obra emprega no concelho.

“Poderemos, a curto prazo, ter muita gente no desemprego”, afirmou o candidato socialista, que na sua qualidade de director da Caixa de Crédito Agrícola (CCA) local referiu que “se não fosse a coragem de algumas pessoas da CCA – isto sem qualquer publicidade, sublinhou -, se calhar, hoje, havia mais 500 pessoas no desemprego”.

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