Na base desta decisão, está o facto – ontem noticiado pelo correiodabeiraserra.com – de o presidente da mesa e candidato da única lista (Aqui há Esquerda) colocada à votação, Hugo Neves, ter decidido rejeitar a lista que lhe era adversária na eleição de delegados à Convenção Distrital da JS, alegando a existência de irregularidades face ao regulamento da COC.
Contactado há instantes por este diário digital, o presidente da COC, Rui Roque, afirmou que as eleições na concelhia da JS de Oliveira do Hospital têm forçosamente que ser repetidas, uma vez que a forma como foi conduzido o processo é “absolutamente irregular”.
Presidente da COC considera tratar-se de uma “decisão unilateral”
Para o dirigente daquela estrutura partidária, o presidente da mesa e candidato da lista afecta à moção “Aqui há esquerda”, Hugo Neves, “não tem competências para impugnar” a apresentação de listas, dado que essa capacidade pertence à COC.
De acordo com o que explicou ainda ao CBS online o dirigente máximo da COC de Coimbra, as eventuais irregularidades detectadas nos processos eleitorais “têm que ser comunicadas à COC”. “Isso não foi feito. Foi tomada uma decisão unilateral”, acusa Rui Roque, adiantando ainda não haver razões para a lista B, afecta à moção Esquerda 2.0, ter sido excluída do sufrágio.
Roque argumenta também que se o problema tivesse chegado ao organismo que dirige “haveria uma decisão na hora, porque neste caso era fácil de decidir”. A data das novas eleições vai entretanto ser marcada hoje pela COC.