… da Câmara de Oliveira do Hospital.
Contactada há instantes por este diário digital, Fátima Carvalho – dirigente do Sindicato do Sector Têxtil de Coimbra –, afirmou que o “feed-back” que tem daquela reunião, e que lhe foi transmitido por algumas ex-funcionárias da empresa, é de que “não houve luz ao fundo do túnel para as carências que as pessoas têm”.
“Estou muito triste que em situações pontuais haja contribuintes activos a necessitarem de um apoio do Estado a que têm direito – não é nenhuma esmola, frisou –, e não é fácil abrir portas porque a burocracia impera”, referiu Fátima Carvalho ao correiodabeiraserra.com, observando ainda que “as instituições estão tão viciadas em determinados formatos que depois não conseguem responder atempadamente a estas situações”.
Uma fonte não identificada referiu entretanto ao CBS online que Mário Alves disse que a autarquia “não tem dinheiro” para ajudar as pessoas. Segundo aquela fonte o chefe do executivo oliveirense, desafiou os desempregados fabris a enfrentarem a actual situação com uma eventual criação do seu próprio negócio, prometendo apoios nessa área.
Em situações que as pessoas necessitem de consultar um médico e não tenham recursos para isso, Alves também se disponibilizou para conceder um subsídio, revelou a mesma fonte.
O problema é que – conforme sublinhou Fátima Carvalho – “há pessoas a passar sabe-se lá como” e outras que “podem ficar sem casa”, em consequência do incumprimento ao nível de empréstimos à habitação.
Sublinhe-se que esta deslocação dos desempregados da JAMMO à autarquia oliveirense, foi feita a conselho de um funcionário do Centro de Emprego de Arganil, que terá dado a indicação da existência de um Fundo Social Municipal, destinado a apoiar pessoas em situações de carência.