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Fabriconfex com luz ao fundo do túnel

Depois do desfecho positivo do processo da HBC há agora uma luz ao fundo do túnel na Fabriconfex – a empresa de confecções que, no final do ano passado, interrompeu a laboração, lançando cerca de 180 trabalhadores no desemprego.

A informação foi avançada há instantes ao correiodabeiraserra.com pela presidente do Sindicato dos Têxteis, Lanifícios e Vestuário do Centro (STLVC) que esta manhã participou, com os trabalhadores da empresa, numa reunião da comissão de credores.

Segundo Fátima Carvalho, naquela reunião foi apresentada uma proposta de compra feita por uma empresa no valor de 300 mil euros.

“Os trabalhadores gostariam que esta proposta – a Fabriconfex foi este ano colocada à venda por 448 mil euros – fosse feita por um valor mais elevado por causa dos créditos que têm a receber”, sublinhou aquela sindicalista, adiantando ainda que a proposta vai agora ser analisada pelos trabalhadores, que se deverão pronunciar numa reunião agendada para a segunda quinzena do mês de Agosto.

A presidente do STLVC mostrou-se entusiasmada com a possibilidade de se criar uma solução para a Fabriconfex – “é importantíssimo que em Oliveira do Hospital se inverta a tendência de que tudo fecha e nada abre”, sublinhou –, e especificou que a empresa que avançou com a proposta formulou “um compromisso” com a intenção de poder abrir uma empresa, nas antigas instalações da Fabriconfex, e criar entre 80 a 100 postos de trabalho.

Processo HBC: “Estamos tristes por 11 pessoas ficarem de fora”

Relativamente à reabertura da HBC, Fátima Carvalho também participou ontem numa reunião com a administração da empresa que vai retomar a laboração daquela unidade de confecções , e frisou que a Mendes & Morais decidiu aceitar todos os trabalhadores que se mostraram disponíveis para continuar na empresa, à excepção de onze”.

“Estamos tristes por 11 pessoas ficarem de fora”, lamentou a responsável do STLVC, salientando estar contra o facto de se estarem a “excluir pessoas que queriam ficar no projecto”.

Fátima Carvalho mostrou-se, contudo, esperançada em que “o diálogo possa ultrapassar este problema”, já que – conforme observou – “deve existir respeito pelas vontades de parte a parte”.

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