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“Falta de sentido de estado”: vereadores do PSD criticam intervenção de secretário de estado na cerimónia comemorativa do feriado municipal

Mário Alves e Paulo Rocha iniciaram hoje a sua participação na reunião pública do executivo camarário com fortes críticas ao discurso político de José Junqueiro na sessão comemorativa do feriado municipal de Oliveira do Hospital, dia 7 de outubro.

Rocha considerou que aquele membro do governo teve um discurso “com uma carga partidária excessiva” e afirmou que Junqueiro não deveria estar “a ripostar” às intervenções que, naquele dia, foram feitas pelos deputados municipais dos partidos político com assento na assembleia municipal.

“O senhor secretário de estado não estava cá como membro do PS, mas sim como membro do governo”, observou também Mário Alves, acusando aquele governante de “falta de sentido de estado”.

Numa referência a Paulo Campos, que em 2007 também participou nas cerimónias comemorativas do 7 de outubro, Alves – na altura, presidente da câmara – deixou ainda uma farpa, ao considerar que aquele “filho da terra” também teve “falta de sentido de estado” por ter aproveitado a sessão solene para fazer algumas considerações políticas.

Na opinião do autarca do PSD “são pessoas que não têm todas as competências necessárias para exercer o cargo”.

“Acho que o dia do feriado municipal deve ser um dia de união e não de discrepância política”, comentou o presidente da câmara, salientando que tem “uma opinião muito própria sobre” aquele assunto.

Apesar de não se ter posicionado em defesa do secretário de estado, José Carlos Alexandrino sublinhou no entanto que existe a obrigação de “receber bem” os membros do governo, e deixou uma crítica implícita à forma como o presidente da junta de Vila Franca da Beira, João Dinis, interrompeu o discurso daquele membro do governo no decorrer de uma cerimónia. “Às vezes nós dizemos as coisas, mas depois também temos que saber ouvir”, referiu.

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