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Paulo Rocha demitiu-se do PSD

 

Alvo frequente de notícia, pela falta de relação que vinha mantendo com a Comissão Política Concelhia do PSD, cuja liderança não conseguiu conquistar por duas vezes consecutivas, Paulo Rocha apresentou, na quarta-feira, a sua demissão do partido a que está vinculado desde a juventude, tendo inclusivamente sido presidente da JSD de Oliveira do Hospital.

Paulo Rocha foi eleito, em outubro de 2009, vereador da oposição num executivo liderado – ainda que com maioria relativa – pelos socialistas, e exerceu no anterior mandato a função de vice-presidente do município presidido por Mário Alves e, atual colega na oposição.

A saída do jovem militante da família social-democrata coincide com um período de crispação por que passa a Comissão Política Concelhia do PSD, com a qual Paulo Rocha insistia em não se relacionar.

A postura de rutura com a estrutura concelhia do partido, que teve a sua génese por ocasião da eleição de José Carlos Mendes para a presidência do PSD concelhio e, que foi sucedida por um vasto conjunto de outros episódio que conduziram ao aparecimento de uma candidatura independente à autarquia oliveirense, é também seguida pelo antigo presidente da Câmara.

Recorde-se que, em face de tal postura, a retirada da confiança política há muito que se afigurava como uma sanção a aplicar a Paulo Rocha e Mário Alves. Ainda em julho, o vice-presidente da Comissão Política apresentou uma espécie de ultimato à líder, Sandra Fidalgo, onde exigia a retirada de confiança política à dupla de militantes e vereadores da oposição na Câmara Municipal.

Ainda que tal nunca se tenha vindo a concretizar, não constituía um cenário totalmente colocado de parte. Numa das últimas declarações que Sandra Fidalgo prestou a este diário digital, a presidente do PSD oliveirense referiu que a dupla “não representa a Comissão Política” e que a estrutura “está a analisar a melhor forma de abordagem, quer para integrar, quer para expulsar”.

É que no entender de Fidalgo, a postura até aqui assumida por Paulo Rocha e Mário Alves representa “um nítido prejuízo para o partido”.

De acordo com o que este diário digital apurou, terão sido estas afirmações da líder que, esta semana despoletaram a saída de Paulo Rocha do partido. A carta de demissão não chegou sequer a passar pela estrutura concelhia social-democrata, tendo sido diretamente remetida para a estrutura nacional.

O conhecido político, que pelo PSD também exerceu funções a nível distrital, afasta-se assim da bandeira laranja, mas não da bandeira concelhia. É que conforme informação recolhida pelo correiodabeiraserra.com, Paulo Rocha continuará a ser exercer a sua função de vereador da oposição na autarquia, mas na condição de independente.

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