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Presidente de junta indignado com “taxa do audiovisual” aplicada ao cemitério de Vila Franca da Beira

“Saibam vossas excelências também que a EDP cobra – cremos que para devolver ao Estado (à RTP e à RDP) – a ‘taxa do audiovisual’ pela baixada elétrica que se instalou no cemitério desta nossa freguesia”, afirma João Dinis num comunicado enviado à comunicação social.

Indignado com a insólita situação, o autarca da CDU questiona se aquela taxa “será humor negro, pago à razão de 1,84 euros por mês” ou se será antes um “engano” ou “um roubo institucionalizado”.

Em declarações à agência Lusa, o irreverente presidente daquela pequena freguesia da Cordinha, ironiza com o caso ao afirmar que “possa haver algum cemitério, nomeadamente em Lisboa, que tenha uma sala de receção com televisor, mas não o de uma pequena freguesia do interior, como a sua, com cerca de 500 eleitores”.

Numa nota de imprensa enviada a este diário digital, Dinis contesta ainda o corte de 8,6 por cento que aquela junta de freguesia vai sofrer, no próximo ano, ao nível das transferências anuais da administração central para as freguesias.

“Esta freguesia, inserida no interior do país, em ‘zona desfavorecida’, vai receber apenas 24 363 euros do próximo Orçamento do Estado, o que, como se compreenderá é uma miséria”, sublinha aquele presidente de junta.

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