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PSD pede “ponderação e sensatez” no processo de reorganização das freguesias

 

Em carta aberta enviada aos presidentes de Câmara e Assembleia Municipal, a estrutura concelhia recomenda “ponderação e sensatez”, em vez de “permanente confronto de rua”.

A Comissão Política Concelhia do PSD escreveu aos presidentes da Câmara e Assembleia Municipal de Oliveira do Hospital, José Carlos Alexandrino e António Lopes respetivamente. A motivar o envio da carta aberta estão os “acontecimentos recentes” relacionados com a Reforma Administrativa do Poder Local e que não merecem a concordância da estrutura dirigida por António Duarte.

Começando por esclarecer que a agregação de cinco freguesias resulta da “opção de não pronúncia promovida em sede de Assembleia Municipal”, os sociais-democratas não deixam de considerar “legítimas todas as formas de expressão pública de quem entenda manifestar a sua indignação”, mas exigem da parte de quem está à frente dos destinos concelhios uma “postura que vá de encontro aos anseios das populações no que respeita à manutenção daqueles serviços, tranquilizando-as relativamente a isso”.

“Não devemos promover o paradigma de manutenção de freguesia ou permanente confronto de rua”, entende a equipa dirigida por António Duarte que, fazendo questão de esclarecer que é “contra lei” e de por isso dar conta da sua solidariedade para com todas as freguesias afetadas, entende que “a tranquilidade e benefício das populações são bem mais importantes do que qualquer luta político-partidária”.

Aos responsáveis concelhios, o PSD exige “ponderação e sensatez” na forma como abordam a questão em torno da agregação de freguesia. Sob pena de, avisa a estrutura partidária, “as consequências que advenham de uma postura de apelo à conflitualidade serem nefastamente imprevisíveis”.

Na missiva que enviou a António Lopes e José Carlos Alexandrino, o PSD oliveirense aconselha à promoção, “sensata e cordatamente”, do “diálogo entre as populações afetadas”. “É fundamental afastar todas as dúvidas que as intranquilizem nesta matéria, assegurando que as suas necessidades, independentemente de se inserirem na Junta de Freguesia A ou B, serão atendidas pelo poder local”, defende a estrutura laranja que, “a bem da coesão e paz social” entende que não se devem acentuar factores de divisão na população”.

“É nosso dever promover sim consensos e soluções agregadoras que respondam às reais carências das pessoas”, insiste o PSD concelhio, certo de que “o município e as freguesias agregadoras têm efetivamente os meios para garantir a manutenção daquele nível de serviço público”.

Apesar da perda de cinco presidentes de Junta, os sociais democratas entendem que tal não é sinónimo de “uma diminuição do importante papel sócio-económico que estas estruturas têm na nossa sociedade local”.

“Fisicamente estas estruturas não desaparecem, mudarão eventualmente de designação e é nossa, agentes políticos locais, a responsabilidade em zelar para que esta lei nada mais altere do que isso: o nome da Junta”, referem, fazendo recair sobre o executivo municipal a responsabilidade de avaliar que tal assim acontece.

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