Numa intervenção entusiasmada, Andrade desafiou ainda o presidente de Junta a mostrar “o que vale” e a não estar sempre à espera do “Anjo da Guarda”.
A incoerência das respostas a uma solicitação apresentada pelo eleito socialista sobre se uma travessa sujeita a calcetamento era do domínio público ou privado; a dificuldade em entender o significado de suspensão de mandato; a excepção que foi aberta para a “navegação abusiva” de um barco a motor nas águas do rio foram algumas das matérias com que José Andrade confrontou o autarca social-democrata, ao ponto de considerar que as posturas assumidas se adequam ao perfil de quem está “acima da lei”, agravado pelo facto de o presidente de Junta “não respeitando o impedimento a que estava sujeito, assinar uma acta em que esteve ausente e, um contrato de cedência na qualidade de presidente, da Junta e do Grupo Desportivo”.
Na mesma intervenção, José Andrade denunciou “uma reduzida ambição” em matéria de obras na freguesia, pelo que voltou a propor a reposição e regularização do pavimento da Rua da Belcova, da Rua da Igreja e da Rua da Ponte Romana. O eleito aconselhou o autarca a deixar de lado a “submissão”, sublinhando que “se o Partido Socialista tivesse a seu cargo a governação da Junta de Freguesia, apresentaria projectos, bem executados e fundamentados”.